28 de dezembro de 2007

Seguro para obras de artes

Na semana passada, com a notícia do roubo de duas obras de arte no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a sociedade percebeu que algumas vezes a segurança é vulnerável em locais responsáveis por manter e guardar relíquias históricas e valiosas. Juntos, os quadros - uma obra do pintor espanhol Pablo Picasso e outra do brasileiro Cândido Portinari - estão avaliados em R$ 120 milhões. Um detalhe importante: as obras não possuíam seguro, conforme informou a assessoria de imprensa do museu.

O mercado de seguros de obra de artes no Brasil ainda é pequeno e poucas seguradoras comercializam este serviço. Uma delas é Chubb do Brasil Companhia de Seguros, que oferece no seguro residencial garantias especiais, como proteção de obras de artes, antiguidades, acervos, coleções valiosas e paisagismo. A empresa conta com especialistas para detalhar e aprovar estas coberturas, que elaboram um dossiê dos bens com sugestões de medidas de prevenção à segurança patrimonial e pessoal, de acordo com o perfil do cliente.

A APR Corretora de Seguros também atua neste segmento, com o APR Seguro Obras de Arte. Trata-se de um seguro para objetos e obras de arte pertencentes ao segurado ou que estejam devidamente documentados sob a guarda, custódia ou tutela do mesmo. Para este serviço, são considerados riscos cobertos as perdas e danos materiais decorrentes de qualquer causa, ocorridas dentro do local do risco indicado na apólice. A empresa também oferece o Seguro de Patrimônio Pessoal Quality Protection, um produto que inclui coberturas para residências e todos os objetos nelas contidos como obras de arte, jóias, antiguidades e coleções valiosas.

A ACE Seguros decidiu comercializar produtos para obra de arte e lançou, este ano, o seguro para coleções particulares de obras de arte. A nova proteção está sendo agregada ao seguro de exposições, uma das especialidades da companhia, cuja cobertura garante a proteção desde o momento em que a obra é retirada do seu local de origem, passando pelo período de exibição, até o seu o retorno.

27 de dezembro de 2007

Bloqueador e rastreador são dispositivos diferentes

Pode até surpreender, mas o crescimento da venda de veículos zero-quilômetro não tem sido acompanhado pelo número de roubos e furtos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, no terceiro trimestre deste ano, foram 40.962 casos de furto e roubo de veículos contra 54.407 crimes no mesmo período de 2006.
A vida do motorista, porém, ainda não é tranqüila. E, para prevenção, as travas mecânicas não são mais suficientes. Hoje, além de inibir a ação dos assaltantes, os dispositivos antifurto facilitam o trabalho da polícia e podem diminuir o preço do seguro em até 30%.
"O consumidor precisa conhecer o produto que adquire", aconselha Paulo Barrachina, coordenador do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária). "Muitas vezes, o cliente compra um aparelho sem saber para que serve e fica na mão na hora do aperto."
Segundo Barrachina, cada equipamento diminui a ação dos bandidos de um modo.
Desenvolvidos para o transporte de cargas, os rastreadores estão cada vez mais presentes em veículos de passeio, a ponto de serem uma exigência a partir de 2009. Monitoram por satélite cada movimento do automóvel, e as informações podem ser acessadas pela internet.
Em caso de roubo ou furto, a polícia é avisada, via central, do paradeiro do carro e do do proprietário, o que reduz o risco de seqüestros relâmpagos. É a opção mais cara e a mais eficiente.
"Levamos em média 30 minutos para descobrir e dizer onde está o veículo", diz Pedro Coli, gerente de marketing da Ituran, empresa que monitora 165 mil automóveis. "O índice de recuperação do Golf, por exemplo, um dos mais visados pelos bandidos, é de 98%."
Já os bloqueadores são capazes de parar o carro a distância, algo que os rastreadores não fazem. Assim que o cliente avisar a central, ela emitirá um comando para bloquear a distribuição de combustível e acionará uma sirene para chamar a atenção da polícia.
Mais baratos, os alarmes disparam quando o automóvel é invadido --o que afugenta os assaltantes. Mas a eficiência contra o furto é questionada.
"Com tempo e perspicácia, os bandidos desmontam qualquer mecanismo de segurança", alerta o coordenador do Cesvi. "Equipamentos antifurto devem ser instalados em oficinas confiáveis, para que não sejam facilmente descobertos."

21 de dezembro de 2007

Quem contrata seguro para danos corporais tem cobertura de danos morais

Vamos lembrar de oferecer RCF-Danos Morais para os clientes ! É por isso que a Sul América obriga a contratação de no mínimo 10mil reais.

A AGF tem a cláusula que exclui os Danos Morais dos Danos Corporais, mas conforme noticia abaixo não é considerado pela Justiça.


Quem contrata seguro para danos corporais tem cobertura de danos morais
http://www.direitodoestado.com.br/noticias/5138/Quem-contrata-seguro-para-danos-corporais-tem-cobertura-de-danos-morais-

Nova denominação criada recentemente pelas empresas seguradoras, o chamado dano corporal, constante dos contratados de seguros de automóveis, engloba, em si, a cobertura por dano moral. A interpretação é do da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a uma empresa seguradora o ressarcimento da indenização paga pela transportadora segurada à vítima de acidente causado por veículo de sua propriedade. Em julgamentos anteriores, o Tribunal já havia se manifestado no sentido de que os danos morais estão inclusos no seguro para danos pessoais.
Por ausência de freios, um veículo de carga da Transportadora Foss, de Minas Gerais, acidentou-se com outro. O veículo era segurado para cobertura de danos materiais e corporais de vítimas. Entre outros valores, a transportadora foi condenada ao pagamento de dano moral, correspondente a R$ 40 mil. Por não constar explicitamente da contratação, a Brasilveículos Companhia de Seguros foi isentada do pagamento da indenização por dano moral. Essa posição foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG).
A transportadora apresentou recurso especial, cuja admissibilidade foi, inicialmente, negada pela presidência do TJ/MG. Inconformada, a empresa foi diretamente ao STJ, por meio de um agravo de instrumento. Desta vez, um novo entendimento surgiu sobre o contrato de seguro. O relator, ministro Aldir Passarinho Junior, afirmou que, uma vez contratado seguro de danos corporais, cabe à seguradora indenizar a pessoa pelos danos morais sentidos.
“A saúde corporal deve ser entendida como o estado do indivíduo em que as funções físicas e mentais se acham em situação de normalidade e equilíbrio, não se podendo apartar do dano corporal tal como do dano pessoal, aquele decorrente do sofrimento mental e da angústia da vítima”, explicou o relator. O ministro Aldir Passarinho Junior, individualmente, atendeu ao recurso da transportadora, determinando que a seguradora seja chamada ao processo e restitua os valores pagos pela empresa a título de dano moral. A seguradora ainda recorreu dessa decisão à Quarta Turma, mas os ministros, por unanimidade, mantiveram o posicionamento do relator.

19 de dezembro de 2007

Nanotecnologia é usada para reduzir os sinistros

Poxa, essa é bem interessante !

Data: 19.12.2007 - Fonte: Valor Econômico/Altamiro Silva Júnior

A Mapfre resolveu apostar na nanotecnologia para se diferenciar da concorrência no disputado mercado de seguros de veículos. A seguradora espanhola começa a operar no Brasil amanhã o "DataDot", um sistema de identificação composto por micro-partículas de poliéster espalhadas pelo veículo, que contêm informações como o número do chassi do carro ou da moto.

O sistema é gravado a laser e aplicado no carro por meio de um spray. Pode ser aplicado em até cinco mil locais do veículo, nas partes internas ou externas. A Mapfre é a primeira seguradora a usar o produto no país.

Segundo Jabis de Mendonça Alexandre, vice-presidente da área de automóveis da Mapfre, o objetivo é proteger os carros contra roubo, reduzindo a sinistralidade e facilitando a identificação de peças roubadas. Invisível a olho nu, os dados são identificados somente com o auxílio de uma lupa e na presença de uma lâmpada especial de luz negra.

Esse produto é comum em países da Europa, Estados Unidos, além da Austrália, de onde é importado o spray que será usado no Brasil. As estatísticas mostram que nestes países a sinistralidade com roubos chegou a cair 60%.

No Brasil, a estimativa do executivo é que haja uma redução de pelo menos 16%. Essa foi a queda que ocorreu com o uso dos método tradicionais, como o da remarcação do chassis nas laterais do carro. Esse método, porém, agride a lataria e tem número limitado de aplicação a cinco ou seis partes. Por isso, com a nanotecnologia, a expectativa da Mapfre é de uma redução muito maior nos sinistros. "Mesmo que a peça seja lixada e repintada, outras partes do veículo ainda vão conter as micropartículas que permitem a identificação", afirma o executivo.

A Mapfre tem uma carteira de um milhão de veículos segurados. Este ano, a frota teve uma expansão de 8% em comparação com 2006. Já os prêmios, em meio a queda geral do mercado, recuaram cerca de 3% e estão em R$ 760 milhões até outubro. Em faturamento, a Mapfre é a quinta maior seguradora de autos do país, em um ranking liderado pela Porto Seguro e pela Bradesco. Em frota, é a quarta colocada.

A nova tecnologia, segundo Mendonça, pode ser aplicada também em motocicletas e qualquer outro objeto de valor, como notebooks. Para o segurado, o produto será oferecido sem custos a partir de quinta-feira. A aplicação demora dez minutos e, em média, é feita em três mil partes do carro. O sistema tem um banco de dados, atualizado pela internet, com as informações de cada equipamento, o que permite a rastreabilidade dos dados em nível mundial.

18 de dezembro de 2007

Marketing diferente num mercado igual

Fazer campanha publicitária e usar as tradicionais ferramentas de marketing parece não ser mais o suficiente no mercado de seguradoras. Além da baixa rentabilidade, elas têm de criar estratégias diferentes para chamar a atenção num mercado onde todos parecem oferecer a mesma coisa. Não é por acaso que a SulAmérica Seguros pretende investir 35% a mais em marketing em 2008, na comparação com o total investido ao longo deste ano.

Mas só dinheiro não é suficiente e a ordem é buscar ações diferenciadas das adotadas pela concorrência e, de preferência, com foco na prestação de serviços. Um bom exemplo é a própria SulAmérica Seguros que em fevereiro deste ano, pôs no ar uma rádio especializada em informações de trânsito.

Com investimentos iniciais de R$ 10 milhões num projeto desenvolvido em parceria com sua agência, a MPM Propaganda, a Rádio SulAmérica Trânsito é hoje a segunda mais ouvida em São Paulo nos horários de maior congestionamento e recebe cerca de 3,5 mil chamadas telefônicas por dia de ouvintes que colaboram dando dicas de caminhos alternativos para quem quer escapar das engarrafadas ruas e avenidas paulistanas. "Vamos encontrar o que é relevante para cada mercado e desenvolver projetos semelhantes em outras cidades", diz o vice-presidente de vendas e marketing da SulAmérica, Carlos Alberto Trindade.

Segundo ele, a verba de marketing da companhia vai subir dos R$ 53 milhões investidos na área em 2007, para R$ 72 milhões em 2008, o que significa aumento de 35% ou ainda de 111% em relação ao valor investido em 2006, de R$ 34 milhões.

Mas mesmo quando buscam se diferenciar da concorrência, as seguradoras seguem praticamente pelo mesmo caminho e fazem dos serviços em gerais uma importante ferramenta de marketing. A pioneira nessa área foi a Porto Seguro, ainda na década de 80, com o lançamento dos break light (luz de freio que reduz em mais de 50% as colisões traseiras que respondiam pela maior parte dos sinistros pagos pela seguradora). Depois surgiram outras ações como transformar os guinchos em outdoors ambulantes da marca.

A sofisticação foi oferecer um lanchinho, além do conserto ou remoção do carro quebrado. "Há 20 anos o guincho era um benefício, um diferencial. Agora, todo mundo tem", queixa-se o gerente de marketing da Porto Seguro, Ismael Caetano.

Segundo ele, gerar ações que tenham utilidade para o cliente é uma forma de tornar palpável um serviço intangível, como são os seguros. Ismael Caetano não diz quanto a empresa investe anualmente em marketing mas acredita que a tendência é a de todo o setor elevar seus gastos com propaganda e publicidade e explica o porquê. "A última pesquisa sobre lembrança de marca, a Top of Mind, da 'Folha de S. Paulo', mostrou que nenhuma marca vem à cabeça do consumidor quando se pergunta de seguros e seguradoras", diz o executivo da Porto Seguro que também oferece pequenos consertos em encanamentos, fiação elétrica, ou até de eletrodomésticos. Ismael Caetano, porém, prefere não revelar quantos "socorros" domésticos a Porto Seguro prestou ao longo do último ano, nem o peso desse setor em sua receita.

Já o Bradesco Seguro e Previdência, tem se aliado a causas para fortalecer sua marca. Patrocinou a campanha para eleger o Cristo Redentor entre as sete maravilhas do mundo moderno, e pelo 12º ano consecutivo é responsável pela árvore de Natal que transformou a Lagoa Rodrigo de Freitas, num ponto turístico sazonal no Rio.

Para se diferenciar, a empresa tem investido em eventos específicos para público restrito com a realização de seminários - o da longevidade que já está em sua terceira edição, trouxe neste ano a São paulo, o médico Alexandre Kalache, chefe do Departamento do Programa de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Não estou só vendendo um produto, estou falando de uma questão importante e promovendo o debate. Vai além de uma ação de marketing tradicional", diz Jorge Nasser, diretor executivo da Bradesco Seguro e Previdência.

10 de dezembro de 2007

Grupo Mapfre compra Vida Seguradora

O grupo Mapfre anuncia um acordo para adquirir a Vida Seguradora, subsidiaria brasileira do grupo americano Nationwide. A transação esta condicionada à aprovação das entidades reguladoras brasileiras.

Em 2005, a companhia dos EUA anunciou sua decisão de focar no mercado doméstico americano, com conseqüente plano de redução de suas operações fora dos Estados Unidos. O acordo permite que a Nationwide deixe o mercado brasileiro, transferindo sua subsidiária local para o grupo segurador espanhol, um dos principais investidores do setor na Europa e na América Latina.

No Brasil, a companhia espanhola é uma das maiores de seu segmento, ocupando o sexto lugar no ranking geral de prêmios e oferecendo um amplo leque de produtos que são distribuídos ao mercado por meio de uma extensa rede de corretores e 121 filiais em todo o país.

Na área de Vida e Previdência, a Mapfre é vice-líder de mercado (sem produtos de acumulação) e tem a intenção de absorver a totalidade do portfólio de negócios da Vida Seguradora, englobando tanto os produtos individuais quanto os coletivos, visando alavancar a relação que a Vida Seguradora estabeleceu com a sua rede de corretores. Como estratégia, a Mapfre pretende fazer com que a Vida Seguradora seja o veículo que irá consolidar todas as suas operações de Vida Individual no Brasil, com ênfase na distribuição especializada por meio dos pequenos e médios corretores.

Até a aprovação da transferência do controle acionário pelas entidades reguladoras do mercado, a Vida Seguradora irá operar normalmente, como uma empresa do grupo Nationwide e oferecerá os mesmos produtos nas diversas regiões onde atua, trabalhando junto aos corretores e mantendo sempre o foco na qualidade de serviços.

A Mapfre reconhece a importância da equipe de profissionais bem como dos corretores que operam com a Vida Seguradora e pretende maximizar a integração e o aproveitamento destes funcionários após a transferência do controle acionário. O conhecimento e a experiência dos parceiros e colaboradores da companhia americana, juntamente com os planos de investimento e expansão da Mapfre no Brasil, farão com que a empresa possa oferecer um nível ainda mais elevado de serviços e inovações ao setor.

6 de dezembro de 2007

AGF muda de nome

AGF Seguros terá um novo nome em 2008. A partir de primeiro de março, a seguradora passa a se chamar Allianz Seguros. Ontem à tarde, Joseph Gross, vice-presidente de marketing corporativo do grupo Allianz, maior conglomerado financeiro da Europa e segundo maior seguradora do mundo, passou por São Paulo para explicar aos corretores e funcionários da AGF como a mudança será feita.

Gross contou ao Valor que em cada país a mudança vem sendo feita de um jeito diferente. Nos últimos cinco anos, ele já participou de várias trocas. Foram mais de 20 seguradoras que tiveram o nome alterado. A Argentina foi um dos exemplos mais recentes. O processo terminou em setembro e houve a substituição completa da marca.
Na Itália, foi mais complicado. A Allianz é dona de três seguradoras lá, com nomes fortes no mercado local. Por isso, a estratégia foi primeiro colocar o nome Allianz na frente da marca tradicional para em um segundo momento deixar só o nome da companhia alemã.

Outro caso complicado foi na Eslováquia, onde a Allianz comprou uma seguradora estatal. Primeiro teve que sanear a empresa, melhorar os indicadores econômicos e o serviço aos clientes para depois adotar a marca Allianz. Foram mais de dois anos de trabalho.

O executivo fala que não há um modelo para trocar uma marca. Depende das operações da empresa em cada país. Até agora, os resultados foram bons. Em todos estes anos, não temos exemplos de mudanças mal sucedidas , afirma Gross, que é indiano radicado na Alemanha.

Os principais critérios são ver se a companhia tem indicadores financeiros, produtos, funcionários e distribuidores dentro do padrão Allianz. Em geral, são processos caros que exigem investimento relevante, diz Gross.

No Brasil, o processo começou este ano e conta com a participação de toda empresa. A troca de nome vai deste o cartão de visitas até os brindes promocionais e as fachadas dos 60 escritórios da seguradora pelo país. No momento, funcionários e os corretores estão sendo comunicados, informa Gabriele Tischler, diretora de gestão de negócios da AGF, que está comandando o processo. Também haverá uma campanha de mídia para informar. Para isso, a AGF passou a trabalhar com a agência Ogilvy, que é a mesma que o grupo alemão opera mundialmente. A AGF tem esse nome no Brasil desde 1993. A seguradora, porém, opera no país desde 1903. Inicialmente apenas com apólices para transporte e depois com outros ramos, incluindo automóveis e saúde. O nome inicial foi Brasil Companhia de Seguros, que se transformou em AGF em 1993. Em 2006, a companhia faturou R$ 1,4 bilhão e lucrou R$ 69 milhões. No primeiro semestre, as receitas somaram R$ 703 milhões.

O grupo alemão Allianz comprou uma fatia de 57% da seguradora francesa AGF em 1997. Em setembro deste ano concluiu a aquisição do restante das ações e passou a deter 100% do capital. Dentro da estratégia de ter uma marca global, aos poucos foi trocando o nome das unidades. Até agora, 85% das operações mundiais do grupo, que opera em 70 países, já têm o nome Allianz. Segundo Gross, a estratégia de ter uma marca global permite grandes ações de patrocínio, como o da Fórmula 1.

A Allianz tem números astronômicos. São 173 mil funcionários no mundo e 70 milhões de clientes em 70 países. O faturamento em 2006 foi de 101 bilhões de euros. Este ano, até setembro, somaram 76,7 bilhões de euros, alta de 0,5%. O lucro líquido cresceu 29%, para 7,3 bilhões de euros.

5 de dezembro de 2007

Quando é hora de mudar de emprego ?

Hoje o post muda um pouco de assunto, deixando seguros e previdência de lado. Abaixo 4 perguntas para refletir tiradas da Revista Exame de 5/12/2007, p 204, artigo de Jack Welch.

"Quando você acorda, sente vontade de ir trabalhar ? A perspectiva de ir trabalhar todos os dias deixa você empolgado ou apreensivo ? Você acha seu trabalho interessante, acha que ele tem sentido, ou você simplesmente faz o que tem de ser feito, para no fim do mês por as mãos no contra cheque ? Você continua aprendendo, está crescendo ?

Você gosta da companhia dos seus colegas de trabalho ou normalmente o aborrecem o tempo todo ?

Seu emprego o ajuda a realizar sua missão pessoal ? em outras palavras, a empresa onde você trabalha faz pouco dos objetivos e dos valores que você tem na vida ? Ela exige de você mais do que gostaria e isso interfere no equilíbrio entre vida pessoal e profissional ? As possibilidades de promoção que a sua empresa lhe oferece estão de acordo com seu nível de ambição ?

Como você se vê daqui a um ano na empresa que você trabalha ?"

Fica aí a dica, responda você mesmo e reflita se é hora ou não de mudar de emprego.



4 de dezembro de 2007

Castiglione: guerra de preços prejudica margem em Auto

Para Luiz Roberto Castiglione, a "guerra de preços" para a manutenção ou expansão da carteira Auto já dá sinais de declínio na margem de contribuição da modalidade. "Apesar da expansão das vendas de veículos e da massa segurada, as vendas foram inferiores as taxas médias de inflação", afirmou. Para ele, a manutenção da estratégia atual, por parte das seguradoras, resultará em números modestos no exercício de 2008. "Em 2008 teremos prêmios menores para fazer frente aos sinistros futuros, sem grande expectativa de aumentos junto aos segurados. De certo, a sinistralidade vai se agravar e a margem declinar".

30 de novembro de 2007

Longevidade impõe novos desafios às seguradoras

Ellen Cordeiro, para o Valor, de São Paulo

Em palestra proferida na Expo Management, realizada em São Paulo no início de novembro, o professor Joseph Coughlin, fundador do laboratório de Estudos do Envelhecimento do Massachusetts Institute of Technology - MIT Agelab, observou que, antigamente, uma pessoa era considerada velha depois dos 40, faixa que subiu para 60 anos atualmente, com perspectiva de se chegar aos 90 anos, com saúde. Segundo seus cálculos, cerca de 20% da população das Américas terá mais de 60 anos em 2025, proporção que chegará a 33% na Europa no período.

Coughlin ressalta a importãncia de as empresas se prepararem para um público consumidor mais velho. O motivo é simples: os "baby boomers", nascidos no período de prosperidade e expansão demográfica subseqüente ao fim da Segunda Guerra Mundial, começam a superar a barreira dos 40 anos e formam um contingente de consumidores mais exigentes não só em relação a produtos, mas também a serviços. "É uma faixa etária com maior poder aquisitivo, mais seletiva e menos Bel a fornecedores e marcas", afirmou.

No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem acompanhado esta tendência de aumento da longevidade anualmente, desde 1999. O resultado segue a tendencia mundial: em 1980, a expectativa de vida da população brasileira era de 62,6 anos. Em 2005, passou a 71,9 anos.

Esse crescimento constante da expectativa de vida tem reflexo direto nos negócios das segur adoras, que contam com a tábua atuarial, ou biométrica, como instrumento de trabalho. Uma vez estabelecida, a tábua, que expressa a probabilidade de ocorrência de eventos relacionados à sobrevivência, invalidez ou morte daqueles que querem participar de um plano de previdência privada, não pode ser alterada. Pelo menos, até agora. O Conselho Nacional de Seguros Privados aprovou resolução que permite sua atualização periódica.

Para a criação da nova tábua a que está em vigor é de 2002-, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), responsável pela fiscalização e controle do mercado de seguros, encomendou estudo à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), segundo informações de César da Rocha Neves, do Departamento Técnico Atuarial da Susep. "Conforme a resolução do conselho, foi escolhida uma entidade de excelência reconhecida, mas a aprovação, ou não, das mudanças propostas pelo estudo caberá à Susep."

Em relação ao impacto do aumento da expectativa de vida da população para as seguradoras, Neves observou que existem provisões para fazer face à questão. De acordo com dados da Susep, desde 2002 até setembro de 2007 as provisões da previdência privada passaram de R$ 29,51 bilhões para R$ 112,37 bilhões, ou seja, um crescimento de 280%, quando o aumento no número de contribuintes foi de 87% e o de contribuição, de 97%.

29 de novembro de 2007

Mais interação entre vida e previdência

29/11/2007 - VALOR ECONÔMICO


O setor de previdência privada vive hoje o desafio de encontrar caminhos para explorar todo o potencial do mercado brasileiro. As perspectivas de crescimento são boas, mas não faltam obstáculos a serem superados para que a atual trajetória ascendente seja mantida. Os problemas começam, na opinião dos profissionais do setor, com a falta de informação e de cultura previdenciária por parte dos investidores.

As companhias defendem, de outro lado, mudanças nas regras para facilitar a comercialização de novos produtos. "Nós temos um enorme mercado inexplorado no país. Ainda há muito trabalho a se fazer", afirma Marco Antônio Rossi, vice-presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

Como exemplo, ele destaca a necessidade de ampliar a interação de planos de vida e previdência, assim como a possibilidade de criar alternativas de produtos ainda mais interessantes para segmentos de baixa renda e para o mercado "júnior" (em que os beneficiários são os filhos)."Hoje, a venda de planos de vida e previdência, por exemplo, acontece muitas vezes de forma separada. Precisa haver um avanço, com a criação, inclusive, de vantagens mais agressivas para o contratante que opta por um pacote com os dois produtos", diz.

Além clisso, Rossi acredita que poderia haver avanços na legislação com sinal verde para a inclusão de "mini-seguros", como auxilio funeral, por exemplo, ao plano de previdência. Com uma parcela mensal de R$ 4 ou R$ 5, a indústria poderia fornecer esse produto como um novo atrativo.

Manter e presentar a credibilidade do setor é uma questão que preocupa os profissionais cla área. Entre eles, há um consenso de que crises recentes em empresas do segmento de saúde, que atuam também em previdência privada, exigem maiores esclarecimentos ao público como forma de garantir a confiança no sistema previdenciário.

Outra questão apontada como essencial é a transparência da política de investimentos como sinal cie respeito aos direitos do participante. Cabe às empresas o trabalho de mudança na imagem que o consumidor tem cio produto de previdência. "É fundamental orientar o cliente nos mínimos detalhes. Trata-se de um trabalho educacional mesmo", diz Osvaldo Nascimento, diretor-executivo da área de seguros, previdência e capitalização do Itaú.

16 de novembro de 2007

Seguro Marítimo no Século XVIII

Abaixo um trecho do livro 1808 do Jornalista Laurentino Gomes que retrata como era o seguro marítimo de navios negreiros no século XVIII.

“Os escravos a bordo dos navios negreiros eram considerados uma carga como outra qualquer. No dia 6 de setembro de 1781, o navio negreiro Zong, de Liverpool, saiu da África rumo a Jamaica com excesso de escravos a bordo. Em 29 de novembro, no meio do Atlântico, sessenta negros já haviam morrido por doenças, falta de água e comida (...) Temendo perder toda a carga antes de chegar ao destino, o capitão Luke Collingwood decidiu jogar ao mar todos os escravos doentes ou desnutridos. Ao longo de três dias, 133 negros foram atirados da amurada vivos. Só um conseguiu escapar e subir novamente a bordo. O dono do navio, James Gregson, pediu indenização à seguradora pela carga perdida. A empresa de seguros, em Londres, recorreu à Justiça. Pelas leis inglesas, se o negro morresse a bordo, por maus-tratos, fome ou sede, a responsabilidade seria do capitão do navio. Se caísse no mar, o seguro cobriria. Nesse caso, a Justiça decidiu que a seguradora tinha razão. O capitão era culpado pelas mortes. O caso abriu os olhos dos britânicos para a crueldade do tráfico negreiro e se tornou um ícone do movimento abolicionista no mundo todo.”

14 de novembro de 2007

Seguradores em Portugal

Se você quer saber como funciona o mercado de seguros em outros países mas seu inglês não permite que você leia e pesquise muita coisa pela Internet uma saída é buscar informações com os nossos amigos portugueses. Pelo Google de Portugal (www.google.pt) você pode navegar pelas seguradoras e outras empresas do setor. Um endereço que você deve logo visitar é o da Assossiação Portuguesa de Seguradores (www.apseguradores.pt).

Nesse site, a FENASEG deles, você encontrará links para as seguradoras e muita informação sobre o mercado de Portugal. Em visitas rápidas em sites de seguradores de lá, como a Fidelidade Mundial (www.fidelidademundial.pt) ou na Axa Portugal (www.axa.pt) você descobrirá coisas interessantes, como a cobertura adicional para abalos sísmicos no seguro residencial ou que o custo de apólice lá fica em torno de 4 euros.

17 de outubro de 2007

Origem do Corretor de Seguros

Fonte: JCS - Sincor/SP

"Desde a antiguidade, muitos povos empreendedores estiveram permanentemente expostos aos riscos da atividade marítima. Por isso, em 1293 foi criada primeira forma de seguro pelo rei D. Diniz, de Portugal, dedicada exclusivamente aos riscos marítimo. Poderíamos chamá-la de embrião do seguro

Em 1529, por Carta Régia, em Portugal, foi criado o cargo de Escrivão de Seguros. Este cargo foi ocupado por Brás Eanes, amo de Fernão d’Alvares, tesoureiro do rei e escrivão da fazenda. O cargo só podia ser desempenhado por quem soubesse ler e escrever; algo raro na época. O escrivão detinha o monopólio dos registros de todos os contratos de seguro e respectivas apólices. Cabia-lhe também a escrituração de todas as dúvidas e diferenças (possíveis litígios). Constituía, através dele, a primeira ação fiscalizadora, além de função de arbitragem.

Somente em 1578 foi criado em Portugal o cargo de Corretor de Seguros. O seu papel era intermediar segurados e seguradoras. Nenhum seguro seria válido enquanto não tivesse a mediação do Corretor. O rendimento era assegurado pelos “Tomadores” (seguradores), através de comissão cobrada sobre os prêmios. Tanto o cargo de escrivão, como o de corretor era considerado propriedade pessoal e passível de transmissão, normalmente de pais para filhos."

10 de outubro de 2007

Outra fusão de seguradoras

Por essa eu não esperava ! Ano após ano a Liberty vinha apresentando resultados negativos e era pressionada pelos donos lá fora a apresentar melhores resultados.

Liberty Mutual compra Indiana
O Grupo Liberty Mutual anunciou que sua subsidiária no Brasil, a Liberty International Brasil Ltda., assinou acordo de compra de 100% da Indiana Seguros S.A. A aquisição está sujeita à aprovação regulatória. Concluído o processo, a Liberty no Brasil assumirá a 10ª posição entre as empresas de ramos elementares do mercado brasileiro de seguros, com participação de 3,2%, carteira com mais de um milhão de clientes e prêmio de R$ 1,1 bilhão. A incorporação também colocará a Liberty na 6ª posição entre as seguradoras de veículos, com 6,4% de participação no mercado. Fundada em 1943, os acionistas atuais da Indiana são a família Afif (60%) e o Grupo Bradesco (40%). Tanto Guilherme Afif Domingos quanto Cláudio Afif Domingos continuarão a fazer parte do Conselho de Administração da Indiana.

2 de outubro de 2007

Seguro Dotal Misto

Sinto falta da modalidade Dotal Misto aqui no Brasil, acho que esse produto, depois de certo tempo em comercialização, ajudaria a alavancar as vendas de seguro de vida por aqui. Para quem não sabe o Dotal Misto é um seguro que a pessoa recebe tanto em caso de falecimento como em caso de sobrevivência, ou seja, é a fusão do pecúlio com a previdência. E os valores vão se ajustando ao longo dos anos, por exemplo, quando o segurado tem filhos jovens seu plano dá uma importância maior para o pecúlio, com os filhos já formados isso perde importância e o seguro assume um caráter mais de investimento.

Pelo que eu sei apenas a Prudential (www.prudentialdobrasil.com.br) comercializa esse produto por aqui através de seus Life Planners. A Porto tinha o Vida Prêmio e a Mapfre outro produto nos mesmos moldes, mas ambas pararam de comercializar. A Soma tinha seu Dotal Misto, mas a comercialização foi interrompida quando da compra pela MetLife.

Seguradoras, estamos no aguardo de produtos mais modernos !

25 de setembro de 2007

Expomoney São Paulo 2007

Olá pessoal,

para quem é de São Paulo fica a dica desse evento que acontece de quinta a sábado (26 a 29 de setembro) no Espaço de Convenções do Shopping Frei Caneca. Um excelente evento para quem quer aprender um pouquinho mais sobre educação financeira e investimentos.

São várias palestras gratuitas o dia todo (mais de 150), divididas por níveis: básico, intermediário e avançado. Destaque para as palestras do Gustavo Cerbasi (www.maisdinheiro.com.br) e do Louis Frankenberg (www.drprevidencia.com.br), autores de livros famosos como "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" e "Sucesso e Independência" respectivamente.

Estarei por lá na quarta e no sábado. Maiores informações no site www.expomoney.com.br

24 de setembro de 2007

Assunto Seguros na TV

Nesses últimos dias assisti um seriado e um filme e em ambos o assuto seguros é mencionado. E infelizmente de forma muito errada.

O primeiro foi um episódio do ER (http://www.nbc.com/ER/); na TV aberta passou como Plantão Médico. O episódio em questão contava a estória de um mãe de dois filhos com um grave problema no fígado. Ao final da estória ficamos sabendo que a mãe tinha tomado solvente ou algo do gênero para morrer e deixar o seguro de vida para os seus filhos. Porém teve que ser uma morte aparentemente natural pois se fosse constatado o suícidio a seguradora negaria o pagamento da indenização. O péssimo exemplo é que no final do episódio o médico é conivente com a fraude e assina o atestado de óbito não revelando o suicídio !!!

Já na comédia "Wild Hogs" http://video.movies.go.com/wildhogs , na parte final do filme, depois que o protagonista John Travolta explode o bar da gangue de motoqueiros Del Fuegos, o dono do bar não se importa muito como todo o estrago pois diz que o bar já era bem antigo e que o seguro vai pagar o dobro que ele valia !!

Pois é, infelizmente é assim que o mercado segurador é mostrado para o público em geral, como se fosse uma maneira fácil fazer ganhar dinheiro. Seria muito melhor se a TV mostrasse o mercado de seguros como a maneira correta de proteção de patrimônio, mas infelizmente são raras as vezes que isso acontece; na maioria das vezes que o assunto seguros é citado em filmes, seriados, novelas o assunto fraude também aparece .... uma pena, um desperdício.

22 de setembro de 2007

Comecial Seguro Acidentes Pessoais

Rastreador/Bloqueador versus Contrato de Seguro

Parece que a idéia da obrigatoriedade de rastreadores, nos veículos saídos da fábrica a partir de agosto de 2009, vai mesmo vingar ! Mas será que essa medida vai afetar diretamente a carteira de seguro de automóvel ? Acho difícil, pois só os carros zero km sairão com o dispositivo e a eficácia desses dispositivos ainda não possuem uma eficácia comprovada de 100,00 %.
Além disso um contrato de seguro também garante reembolso em caso de:
- colisão
- incêndio
- furto parcial
- responsabilidade civil (danos pessoais, danos corporais e danos morais)
- alagamento, enchentes
- morte, invalidez e despesas médico-hospitalares para os ocupantes
- cobertura para vidros, lanternas, faróis e retrovisores
- etc...
além de outros serviços que tais apólices englobam como:
- assistência 24 horas para o veículo e motorista
- assistência 24 horas para serviços emergenciais na residência do segurado
- revisões periódicas nos veículos
- convênios com estacionamentos, despachantes, locadoras, etc...
- etc...

Ou seja, na minha opinião os contratos de seguro automóvel e os rastreadores sempre caminharão de "mãos dadas".

21 de setembro de 2007

Informações de Trânsito

As seguradoras agora começam a oferecer mimos também para toda a população ao invés de focar apenas na carteira de clientes. Primeiro veio a Sul América com a Rádio Sul América Trânsito, 92,1 FM, uma rádio 24 horas com informação do trânsito de São Paulo. E agora mais recentemente a Porto lançou o Guia Porto Seguro que pode ser acessado de qualquer celular pelo endereço wap.portoseguro.com.br

A Itaú Seguros tem(ou tinha) os Anjos da Cidade, taxistas que circulando pela cidade monitoravam as ruas em tempo real. Mas não sei se a Itaú continua com isso, procurei no site deles e não achei nada.

Já usei tanto a rádio Sul América como o acesso WAP Guia Porto Seguro e digo que funcionam muito bem. Ambas as idéias são ótimas e essa estratégia de marketing de fortalecer a marca junto ao público comum e não somente restrito aos segurados é muito bacana. É uma excelente maneira de valorizar a imagem do mercado segurador junto a população.... E esta agradece !

20 de setembro de 2007

Devolução por Restrição Técnica

Vira e mexe sobra para nós corretores uma proposta devolvida pela 'maldita' restrição técnica.
Não estou aqui má julgando as seguradoras, elas têm o direito de aceitar ou não qualquer risco e o critério do CPF é um critéio válido. Digo isso pois aqui na corretora normalmente são esses os segurados mais "difíceis" de se trabalhar.

Mas o pior acontece quando essa proposta não aceita é uma renovação de um cliente que já pertence a carteira de longa data. É muito complicado e chato explicar para o cliente que após anos de fidelidade junto a determinada seguradora, esta mesma Cia, de uma hora para outra, decide não mais aceitar o seguro devido a cadastro a órgãos SPC ou SERASA.

Tempo atrás eu li que uma alterativa razoável para todos é que esses clientes poderiam ser aceitos porém com uma taxa agravada. Menos mal vocês não acham ? Existem clientes e clientes, realmente têm aqueles que é melhor não ter mesmo na carteira, mas também têm aqueles que as vezes passam por apertos momentâneos financeiros e justamente nessa hora não podem e não devem ficar com o seu patrimônio desprotegido.

19 de setembro de 2007

Custo de Apólice

Quando eu comecei a trabalhar com seguros em maio/1994 os seguros eram indexados (foi um pouco antes do Plano Real do FHC). eu me lembro que na época o valor do custo de apólice no ramo automóvel era de 1500 IDTR. Hoje a IDTR está em 0,01178951, o que representa R$ 17,68. Poxa, hoje o custo de apólice de automóvel está em 60 reais, ou seja, um aumento de 240% em 13 anos.

Dei uma pesquisada para comparar com a inflação acumulada no período e pelos meus cálculos (contei com a ajuda do FGV Dados e Instituto Teotônio Vilela - www.itv.org.br) isso supera o valor da inflação, que deve ter ficado em torno dos 180%.

Esse preço de 60 reais deve ser explicado pelo corretor ao segurado pois esses 60 reais pode representar quase 10% do valor total pago para apólices de menor valor. E sempre tem aquela saudável discussão da comissão do corretor sobre o valor do custo da apólice. Nenhuma paga, mas algumas oferecem uma recompensa financeira quando a apólice é emitida de forma eletrônica. A antiga Real Seguros (que foi comprada pela Tokio Marine) não cobra nada de custo de apólice, o valor já está embutido - bacana isso !

18 de setembro de 2007

Programa Mais Seguro

Como primeiro Post vou comentar um pouquinho sobre o programa Mais Seguro que estreou ontem na TV Gazeta. O programa passa na meia noite de segunda para terça feira (e em alguns canais de TV fechada também).

O programa de ontem foi apenas introdutório, uma breve história do seguro e alguns comentários dos participantes Leoncio Arruda (presidente do Sincor-SP) e Pedro Barbato (advogado, corretor e apresentador do programa de rádio "Jornada pelo Mundo do Seguro"). Embora o programa possa passar uma idéia que também é voltado para o público consumidor de seguros é óbvio que vai se focar nos profissionais do mercado. Vamos ver o comportamento das próximas edições; gostei muito dos comentários do Barbato sobre a importância do corretor, informando que seguro com corretor não deixa dúvidas !

Acredito que personalidades do mercado devem estar presentes nos próximos programas. O horário é um pouco cruel (segunda meia noite, vou ficar de olho nos canais e horários da Tv Fechada para ver se me acostumo a ver).

Os patrocinadores do programa são a Porto Seguro, Bradesco Seguros, Sul América e Ituran.