28 de dezembro de 2007

Seguro para obras de artes

Na semana passada, com a notícia do roubo de duas obras de arte no Museu de Arte de São Paulo (Masp), a sociedade percebeu que algumas vezes a segurança é vulnerável em locais responsáveis por manter e guardar relíquias históricas e valiosas. Juntos, os quadros - uma obra do pintor espanhol Pablo Picasso e outra do brasileiro Cândido Portinari - estão avaliados em R$ 120 milhões. Um detalhe importante: as obras não possuíam seguro, conforme informou a assessoria de imprensa do museu.

O mercado de seguros de obra de artes no Brasil ainda é pequeno e poucas seguradoras comercializam este serviço. Uma delas é Chubb do Brasil Companhia de Seguros, que oferece no seguro residencial garantias especiais, como proteção de obras de artes, antiguidades, acervos, coleções valiosas e paisagismo. A empresa conta com especialistas para detalhar e aprovar estas coberturas, que elaboram um dossiê dos bens com sugestões de medidas de prevenção à segurança patrimonial e pessoal, de acordo com o perfil do cliente.

A APR Corretora de Seguros também atua neste segmento, com o APR Seguro Obras de Arte. Trata-se de um seguro para objetos e obras de arte pertencentes ao segurado ou que estejam devidamente documentados sob a guarda, custódia ou tutela do mesmo. Para este serviço, são considerados riscos cobertos as perdas e danos materiais decorrentes de qualquer causa, ocorridas dentro do local do risco indicado na apólice. A empresa também oferece o Seguro de Patrimônio Pessoal Quality Protection, um produto que inclui coberturas para residências e todos os objetos nelas contidos como obras de arte, jóias, antiguidades e coleções valiosas.

A ACE Seguros decidiu comercializar produtos para obra de arte e lançou, este ano, o seguro para coleções particulares de obras de arte. A nova proteção está sendo agregada ao seguro de exposições, uma das especialidades da companhia, cuja cobertura garante a proteção desde o momento em que a obra é retirada do seu local de origem, passando pelo período de exibição, até o seu o retorno.

27 de dezembro de 2007

Bloqueador e rastreador são dispositivos diferentes

Pode até surpreender, mas o crescimento da venda de veículos zero-quilômetro não tem sido acompanhado pelo número de roubos e furtos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, no terceiro trimestre deste ano, foram 40.962 casos de furto e roubo de veículos contra 54.407 crimes no mesmo período de 2006.
A vida do motorista, porém, ainda não é tranqüila. E, para prevenção, as travas mecânicas não são mais suficientes. Hoje, além de inibir a ação dos assaltantes, os dispositivos antifurto facilitam o trabalho da polícia e podem diminuir o preço do seguro em até 30%.
"O consumidor precisa conhecer o produto que adquire", aconselha Paulo Barrachina, coordenador do Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária). "Muitas vezes, o cliente compra um aparelho sem saber para que serve e fica na mão na hora do aperto."
Segundo Barrachina, cada equipamento diminui a ação dos bandidos de um modo.
Desenvolvidos para o transporte de cargas, os rastreadores estão cada vez mais presentes em veículos de passeio, a ponto de serem uma exigência a partir de 2009. Monitoram por satélite cada movimento do automóvel, e as informações podem ser acessadas pela internet.
Em caso de roubo ou furto, a polícia é avisada, via central, do paradeiro do carro e do do proprietário, o que reduz o risco de seqüestros relâmpagos. É a opção mais cara e a mais eficiente.
"Levamos em média 30 minutos para descobrir e dizer onde está o veículo", diz Pedro Coli, gerente de marketing da Ituran, empresa que monitora 165 mil automóveis. "O índice de recuperação do Golf, por exemplo, um dos mais visados pelos bandidos, é de 98%."
Já os bloqueadores são capazes de parar o carro a distância, algo que os rastreadores não fazem. Assim que o cliente avisar a central, ela emitirá um comando para bloquear a distribuição de combustível e acionará uma sirene para chamar a atenção da polícia.
Mais baratos, os alarmes disparam quando o automóvel é invadido --o que afugenta os assaltantes. Mas a eficiência contra o furto é questionada.
"Com tempo e perspicácia, os bandidos desmontam qualquer mecanismo de segurança", alerta o coordenador do Cesvi. "Equipamentos antifurto devem ser instalados em oficinas confiáveis, para que não sejam facilmente descobertos."

21 de dezembro de 2007

Quem contrata seguro para danos corporais tem cobertura de danos morais

Vamos lembrar de oferecer RCF-Danos Morais para os clientes ! É por isso que a Sul América obriga a contratação de no mínimo 10mil reais.

A AGF tem a cláusula que exclui os Danos Morais dos Danos Corporais, mas conforme noticia abaixo não é considerado pela Justiça.


Quem contrata seguro para danos corporais tem cobertura de danos morais
http://www.direitodoestado.com.br/noticias/5138/Quem-contrata-seguro-para-danos-corporais-tem-cobertura-de-danos-morais-

Nova denominação criada recentemente pelas empresas seguradoras, o chamado dano corporal, constante dos contratados de seguros de automóveis, engloba, em si, a cobertura por dano moral. A interpretação é do da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que determinou a uma empresa seguradora o ressarcimento da indenização paga pela transportadora segurada à vítima de acidente causado por veículo de sua propriedade. Em julgamentos anteriores, o Tribunal já havia se manifestado no sentido de que os danos morais estão inclusos no seguro para danos pessoais.
Por ausência de freios, um veículo de carga da Transportadora Foss, de Minas Gerais, acidentou-se com outro. O veículo era segurado para cobertura de danos materiais e corporais de vítimas. Entre outros valores, a transportadora foi condenada ao pagamento de dano moral, correspondente a R$ 40 mil. Por não constar explicitamente da contratação, a Brasilveículos Companhia de Seguros foi isentada do pagamento da indenização por dano moral. Essa posição foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ/MG).
A transportadora apresentou recurso especial, cuja admissibilidade foi, inicialmente, negada pela presidência do TJ/MG. Inconformada, a empresa foi diretamente ao STJ, por meio de um agravo de instrumento. Desta vez, um novo entendimento surgiu sobre o contrato de seguro. O relator, ministro Aldir Passarinho Junior, afirmou que, uma vez contratado seguro de danos corporais, cabe à seguradora indenizar a pessoa pelos danos morais sentidos.
“A saúde corporal deve ser entendida como o estado do indivíduo em que as funções físicas e mentais se acham em situação de normalidade e equilíbrio, não se podendo apartar do dano corporal tal como do dano pessoal, aquele decorrente do sofrimento mental e da angústia da vítima”, explicou o relator. O ministro Aldir Passarinho Junior, individualmente, atendeu ao recurso da transportadora, determinando que a seguradora seja chamada ao processo e restitua os valores pagos pela empresa a título de dano moral. A seguradora ainda recorreu dessa decisão à Quarta Turma, mas os ministros, por unanimidade, mantiveram o posicionamento do relator.

19 de dezembro de 2007

Nanotecnologia é usada para reduzir os sinistros

Poxa, essa é bem interessante !

Data: 19.12.2007 - Fonte: Valor Econômico/Altamiro Silva Júnior

A Mapfre resolveu apostar na nanotecnologia para se diferenciar da concorrência no disputado mercado de seguros de veículos. A seguradora espanhola começa a operar no Brasil amanhã o "DataDot", um sistema de identificação composto por micro-partículas de poliéster espalhadas pelo veículo, que contêm informações como o número do chassi do carro ou da moto.

O sistema é gravado a laser e aplicado no carro por meio de um spray. Pode ser aplicado em até cinco mil locais do veículo, nas partes internas ou externas. A Mapfre é a primeira seguradora a usar o produto no país.

Segundo Jabis de Mendonça Alexandre, vice-presidente da área de automóveis da Mapfre, o objetivo é proteger os carros contra roubo, reduzindo a sinistralidade e facilitando a identificação de peças roubadas. Invisível a olho nu, os dados são identificados somente com o auxílio de uma lupa e na presença de uma lâmpada especial de luz negra.

Esse produto é comum em países da Europa, Estados Unidos, além da Austrália, de onde é importado o spray que será usado no Brasil. As estatísticas mostram que nestes países a sinistralidade com roubos chegou a cair 60%.

No Brasil, a estimativa do executivo é que haja uma redução de pelo menos 16%. Essa foi a queda que ocorreu com o uso dos método tradicionais, como o da remarcação do chassis nas laterais do carro. Esse método, porém, agride a lataria e tem número limitado de aplicação a cinco ou seis partes. Por isso, com a nanotecnologia, a expectativa da Mapfre é de uma redução muito maior nos sinistros. "Mesmo que a peça seja lixada e repintada, outras partes do veículo ainda vão conter as micropartículas que permitem a identificação", afirma o executivo.

A Mapfre tem uma carteira de um milhão de veículos segurados. Este ano, a frota teve uma expansão de 8% em comparação com 2006. Já os prêmios, em meio a queda geral do mercado, recuaram cerca de 3% e estão em R$ 760 milhões até outubro. Em faturamento, a Mapfre é a quinta maior seguradora de autos do país, em um ranking liderado pela Porto Seguro e pela Bradesco. Em frota, é a quarta colocada.

A nova tecnologia, segundo Mendonça, pode ser aplicada também em motocicletas e qualquer outro objeto de valor, como notebooks. Para o segurado, o produto será oferecido sem custos a partir de quinta-feira. A aplicação demora dez minutos e, em média, é feita em três mil partes do carro. O sistema tem um banco de dados, atualizado pela internet, com as informações de cada equipamento, o que permite a rastreabilidade dos dados em nível mundial.

18 de dezembro de 2007

Marketing diferente num mercado igual

Fazer campanha publicitária e usar as tradicionais ferramentas de marketing parece não ser mais o suficiente no mercado de seguradoras. Além da baixa rentabilidade, elas têm de criar estratégias diferentes para chamar a atenção num mercado onde todos parecem oferecer a mesma coisa. Não é por acaso que a SulAmérica Seguros pretende investir 35% a mais em marketing em 2008, na comparação com o total investido ao longo deste ano.

Mas só dinheiro não é suficiente e a ordem é buscar ações diferenciadas das adotadas pela concorrência e, de preferência, com foco na prestação de serviços. Um bom exemplo é a própria SulAmérica Seguros que em fevereiro deste ano, pôs no ar uma rádio especializada em informações de trânsito.

Com investimentos iniciais de R$ 10 milhões num projeto desenvolvido em parceria com sua agência, a MPM Propaganda, a Rádio SulAmérica Trânsito é hoje a segunda mais ouvida em São Paulo nos horários de maior congestionamento e recebe cerca de 3,5 mil chamadas telefônicas por dia de ouvintes que colaboram dando dicas de caminhos alternativos para quem quer escapar das engarrafadas ruas e avenidas paulistanas. "Vamos encontrar o que é relevante para cada mercado e desenvolver projetos semelhantes em outras cidades", diz o vice-presidente de vendas e marketing da SulAmérica, Carlos Alberto Trindade.

Segundo ele, a verba de marketing da companhia vai subir dos R$ 53 milhões investidos na área em 2007, para R$ 72 milhões em 2008, o que significa aumento de 35% ou ainda de 111% em relação ao valor investido em 2006, de R$ 34 milhões.

Mas mesmo quando buscam se diferenciar da concorrência, as seguradoras seguem praticamente pelo mesmo caminho e fazem dos serviços em gerais uma importante ferramenta de marketing. A pioneira nessa área foi a Porto Seguro, ainda na década de 80, com o lançamento dos break light (luz de freio que reduz em mais de 50% as colisões traseiras que respondiam pela maior parte dos sinistros pagos pela seguradora). Depois surgiram outras ações como transformar os guinchos em outdoors ambulantes da marca.

A sofisticação foi oferecer um lanchinho, além do conserto ou remoção do carro quebrado. "Há 20 anos o guincho era um benefício, um diferencial. Agora, todo mundo tem", queixa-se o gerente de marketing da Porto Seguro, Ismael Caetano.

Segundo ele, gerar ações que tenham utilidade para o cliente é uma forma de tornar palpável um serviço intangível, como são os seguros. Ismael Caetano não diz quanto a empresa investe anualmente em marketing mas acredita que a tendência é a de todo o setor elevar seus gastos com propaganda e publicidade e explica o porquê. "A última pesquisa sobre lembrança de marca, a Top of Mind, da 'Folha de S. Paulo', mostrou que nenhuma marca vem à cabeça do consumidor quando se pergunta de seguros e seguradoras", diz o executivo da Porto Seguro que também oferece pequenos consertos em encanamentos, fiação elétrica, ou até de eletrodomésticos. Ismael Caetano, porém, prefere não revelar quantos "socorros" domésticos a Porto Seguro prestou ao longo do último ano, nem o peso desse setor em sua receita.

Já o Bradesco Seguro e Previdência, tem se aliado a causas para fortalecer sua marca. Patrocinou a campanha para eleger o Cristo Redentor entre as sete maravilhas do mundo moderno, e pelo 12º ano consecutivo é responsável pela árvore de Natal que transformou a Lagoa Rodrigo de Freitas, num ponto turístico sazonal no Rio.

Para se diferenciar, a empresa tem investido em eventos específicos para público restrito com a realização de seminários - o da longevidade que já está em sua terceira edição, trouxe neste ano a São paulo, o médico Alexandre Kalache, chefe do Departamento do Programa de Envelhecimento e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS). "Não estou só vendendo um produto, estou falando de uma questão importante e promovendo o debate. Vai além de uma ação de marketing tradicional", diz Jorge Nasser, diretor executivo da Bradesco Seguro e Previdência.

10 de dezembro de 2007

Grupo Mapfre compra Vida Seguradora

O grupo Mapfre anuncia um acordo para adquirir a Vida Seguradora, subsidiaria brasileira do grupo americano Nationwide. A transação esta condicionada à aprovação das entidades reguladoras brasileiras.

Em 2005, a companhia dos EUA anunciou sua decisão de focar no mercado doméstico americano, com conseqüente plano de redução de suas operações fora dos Estados Unidos. O acordo permite que a Nationwide deixe o mercado brasileiro, transferindo sua subsidiária local para o grupo segurador espanhol, um dos principais investidores do setor na Europa e na América Latina.

No Brasil, a companhia espanhola é uma das maiores de seu segmento, ocupando o sexto lugar no ranking geral de prêmios e oferecendo um amplo leque de produtos que são distribuídos ao mercado por meio de uma extensa rede de corretores e 121 filiais em todo o país.

Na área de Vida e Previdência, a Mapfre é vice-líder de mercado (sem produtos de acumulação) e tem a intenção de absorver a totalidade do portfólio de negócios da Vida Seguradora, englobando tanto os produtos individuais quanto os coletivos, visando alavancar a relação que a Vida Seguradora estabeleceu com a sua rede de corretores. Como estratégia, a Mapfre pretende fazer com que a Vida Seguradora seja o veículo que irá consolidar todas as suas operações de Vida Individual no Brasil, com ênfase na distribuição especializada por meio dos pequenos e médios corretores.

Até a aprovação da transferência do controle acionário pelas entidades reguladoras do mercado, a Vida Seguradora irá operar normalmente, como uma empresa do grupo Nationwide e oferecerá os mesmos produtos nas diversas regiões onde atua, trabalhando junto aos corretores e mantendo sempre o foco na qualidade de serviços.

A Mapfre reconhece a importância da equipe de profissionais bem como dos corretores que operam com a Vida Seguradora e pretende maximizar a integração e o aproveitamento destes funcionários após a transferência do controle acionário. O conhecimento e a experiência dos parceiros e colaboradores da companhia americana, juntamente com os planos de investimento e expansão da Mapfre no Brasil, farão com que a empresa possa oferecer um nível ainda mais elevado de serviços e inovações ao setor.

6 de dezembro de 2007

AGF muda de nome

AGF Seguros terá um novo nome em 2008. A partir de primeiro de março, a seguradora passa a se chamar Allianz Seguros. Ontem à tarde, Joseph Gross, vice-presidente de marketing corporativo do grupo Allianz, maior conglomerado financeiro da Europa e segundo maior seguradora do mundo, passou por São Paulo para explicar aos corretores e funcionários da AGF como a mudança será feita.

Gross contou ao Valor que em cada país a mudança vem sendo feita de um jeito diferente. Nos últimos cinco anos, ele já participou de várias trocas. Foram mais de 20 seguradoras que tiveram o nome alterado. A Argentina foi um dos exemplos mais recentes. O processo terminou em setembro e houve a substituição completa da marca.
Na Itália, foi mais complicado. A Allianz é dona de três seguradoras lá, com nomes fortes no mercado local. Por isso, a estratégia foi primeiro colocar o nome Allianz na frente da marca tradicional para em um segundo momento deixar só o nome da companhia alemã.

Outro caso complicado foi na Eslováquia, onde a Allianz comprou uma seguradora estatal. Primeiro teve que sanear a empresa, melhorar os indicadores econômicos e o serviço aos clientes para depois adotar a marca Allianz. Foram mais de dois anos de trabalho.

O executivo fala que não há um modelo para trocar uma marca. Depende das operações da empresa em cada país. Até agora, os resultados foram bons. Em todos estes anos, não temos exemplos de mudanças mal sucedidas , afirma Gross, que é indiano radicado na Alemanha.

Os principais critérios são ver se a companhia tem indicadores financeiros, produtos, funcionários e distribuidores dentro do padrão Allianz. Em geral, são processos caros que exigem investimento relevante, diz Gross.

No Brasil, o processo começou este ano e conta com a participação de toda empresa. A troca de nome vai deste o cartão de visitas até os brindes promocionais e as fachadas dos 60 escritórios da seguradora pelo país. No momento, funcionários e os corretores estão sendo comunicados, informa Gabriele Tischler, diretora de gestão de negócios da AGF, que está comandando o processo. Também haverá uma campanha de mídia para informar. Para isso, a AGF passou a trabalhar com a agência Ogilvy, que é a mesma que o grupo alemão opera mundialmente. A AGF tem esse nome no Brasil desde 1993. A seguradora, porém, opera no país desde 1903. Inicialmente apenas com apólices para transporte e depois com outros ramos, incluindo automóveis e saúde. O nome inicial foi Brasil Companhia de Seguros, que se transformou em AGF em 1993. Em 2006, a companhia faturou R$ 1,4 bilhão e lucrou R$ 69 milhões. No primeiro semestre, as receitas somaram R$ 703 milhões.

O grupo alemão Allianz comprou uma fatia de 57% da seguradora francesa AGF em 1997. Em setembro deste ano concluiu a aquisição do restante das ações e passou a deter 100% do capital. Dentro da estratégia de ter uma marca global, aos poucos foi trocando o nome das unidades. Até agora, 85% das operações mundiais do grupo, que opera em 70 países, já têm o nome Allianz. Segundo Gross, a estratégia de ter uma marca global permite grandes ações de patrocínio, como o da Fórmula 1.

A Allianz tem números astronômicos. São 173 mil funcionários no mundo e 70 milhões de clientes em 70 países. O faturamento em 2006 foi de 101 bilhões de euros. Este ano, até setembro, somaram 76,7 bilhões de euros, alta de 0,5%. O lucro líquido cresceu 29%, para 7,3 bilhões de euros.

5 de dezembro de 2007

Quando é hora de mudar de emprego ?

Hoje o post muda um pouco de assunto, deixando seguros e previdência de lado. Abaixo 4 perguntas para refletir tiradas da Revista Exame de 5/12/2007, p 204, artigo de Jack Welch.

"Quando você acorda, sente vontade de ir trabalhar ? A perspectiva de ir trabalhar todos os dias deixa você empolgado ou apreensivo ? Você acha seu trabalho interessante, acha que ele tem sentido, ou você simplesmente faz o que tem de ser feito, para no fim do mês por as mãos no contra cheque ? Você continua aprendendo, está crescendo ?

Você gosta da companhia dos seus colegas de trabalho ou normalmente o aborrecem o tempo todo ?

Seu emprego o ajuda a realizar sua missão pessoal ? em outras palavras, a empresa onde você trabalha faz pouco dos objetivos e dos valores que você tem na vida ? Ela exige de você mais do que gostaria e isso interfere no equilíbrio entre vida pessoal e profissional ? As possibilidades de promoção que a sua empresa lhe oferece estão de acordo com seu nível de ambição ?

Como você se vê daqui a um ano na empresa que você trabalha ?"

Fica aí a dica, responda você mesmo e reflita se é hora ou não de mudar de emprego.



4 de dezembro de 2007

Castiglione: guerra de preços prejudica margem em Auto

Para Luiz Roberto Castiglione, a "guerra de preços" para a manutenção ou expansão da carteira Auto já dá sinais de declínio na margem de contribuição da modalidade. "Apesar da expansão das vendas de veículos e da massa segurada, as vendas foram inferiores as taxas médias de inflação", afirmou. Para ele, a manutenção da estratégia atual, por parte das seguradoras, resultará em números modestos no exercício de 2008. "Em 2008 teremos prêmios menores para fazer frente aos sinistros futuros, sem grande expectativa de aumentos junto aos segurados. De certo, a sinistralidade vai se agravar e a margem declinar".