29 de dezembro de 2008

Suzuki prevê fusão de montadoras

As montadoras japonesas podem se juntar, formando três grandes empresas, num cenário em que o agravamento da recessão mundial afetaria a demanda por veículos, disse Osamu Suzuki, presidente da Suzuki Motor Corp., a segunda maior fabricante de minicarros do Japão. ''A crise enfrentada pelas Três Grandes dos EUA vai atingir mais tarde o Japão, como um tsunami, provavelmente por volta de julho ou agosto do ano que vem'''', disse Suzuki."''A indústria automobilística do Japão, que atualmente consiste de mais de dez empresas, pode se consolidar em três grandes''.'''' A Suzuki reduziu a produção em 10% no mês passado. As vendas de veículos no Japão no ano que vem podem cair ao nível mais baixo em 31 anos.

10 de dezembro de 2008

Sinistros de D&O devem alcançar US$ 9,6 bilhões

Sinistros por reclamações de seguros de D&O (responsabilidade civil de executivos) devem alcançar US$ 9,6 bilhões depois da crise, aponta pesquisa. Pelas projeções, percebe-se o crescimento de ações judiciais por funcionários demitidos pós-crise, alegando práticas trabalhistas desleais, bem como por acionistas minoritários ou clientes, também reclamando de práticas abusivas ou desleais contra os executivos de diversas companhias.

Segundo Gustavo Cunha Mello, professor Funenseg, a crise também afeta o Brasil de forma indireta na restrição do ressegurador externo às renovações e contratações deste seguro, e de forma direta com ações contra companhias brasileiras gerando sinistros nas apólices. "Os investidores americanos também estão processando a Sadia e a Aracruz pelas decisões por aplicações financeiras em derivativos cambiais, gerando um prejuízo de até 25% do montante investido."

Para Mello, os acionistas minoritários do Citibank e da GM também devem se manifestar. Mello diz que o volume de prêmio no ramo deve crescer devido ao aumento do preço no mercado de seguro internacional, já que todo seguro D&O é ressegurado, e que as taxas dos seguros D&O tendem a subir 40%. "Se a empresa tem ação na Bolsa, piora."

As seguradoras brasileiras que contratam este risco são: ACE, Zurich, Unibanco, Bradesco e Chubb. Após a crise de outubro, o mercado se fechou, muitos clientes não conseguem renovar suas apólices com reajuste. "O fato não é mais o custo, mas se conseguirá fazer o seguro e a procura por proteção coma crise vai aumentar."

5 de dezembro de 2008

Prudential pede ajuda ao governo dos EUA

A Prudential Financial, segunda maior seguradora norte-americana no ramo Vida, está pedindo ajuda financeira ao governo dos EUA. A companhia quer uma injeção de dinheiro do fundo criado pelo Departamento do Tesouro do país, mas ainda não é certo se o pedido será atendido. Para levantar capital, a Prudential também planeja vender a participação que possui no Wachovia Securities para o Wells Fargo & Co. "A preocupação diz respeito a perdas em investimentos futuros, considerando o cenário econômico de 2009", informou o analista da Fitch Ratings, Douglas Meyer.

Essa notícia vai um pouco de encontro com a carta divulgada pelo presidente da Prudential do Brasil aqui.

https://www.prudentialdobrasil.com.br/docs/CartaBillClientes.pdf

4 de dezembro de 2008

Seguradoras devem indenizar cerca de R$1 bi em Santa Catarina

As chuvas em Santa Catarina trazem prejuízos estimados em R$ 1 bilhão para as seguradoras, segundo pesquisa do corretor de seguros e professor da Funenseg, Gustavo Cunha Mello. As maiores perdas serão nos seguros de automóveis, de até R$ 600 milhões – baseado em Blumenau e Itajaí, os municípios mais afetados, com aproximadamente 27 mil veículos segurados em 2008. No empresarial as perdas podem chegar a R$ 333 milhões, já que 66% das apólices têm garantia de lucros cessantes por paralisação acidental na sua produção. No residencial os prejuízos devem chegar a R$ 40 milhões. No agronegócio, o prejuízo com as lavouras de feijão é estimado em R$ 124 milhões – dos 70 mil produtores catarinenses, 80% foram atingidos.

28 de novembro de 2008

Montadoras dão férias coletivas a 47 mil


As férias coletivas e folgas anunciadas pelas montadoras para este mês e dezembro estão atingindo pelo menos 47 mil funcionários em todo o Brasil. Esse número equivale a 41,6% da força de trabalho do setor, que conta com 113 mil empregados (incluindo fábricas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) no país.

Essas medidas foram adotadas devido ao desaquecimento na venda de veículos a partir de outubro, provocado pela redução do crédito para financiamento. As grandes empresas do setor -como GM, Volkswagen, Fiat, Ford, Peugeot/Citroën e Renault/Nissan- já anunciaram férias coletivas no período.

Dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) apontam que, em outubro, houve queda de 11,6% no número de veículos emplacados no país em relação a setembro.

Novembro deve fechar com retração ainda maior. Segundo a Fenabrave, na primeira quinzena deste mês foram emplacados 89.850 veículos, contra 112.557 em igual período de outubro -decréscimo de 20,1%.

10 de novembro de 2008

Presa quadrilha suspeita de estelionato

Uma quadrilha suspeita de estelionato foi presa no último fim de semana em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, e em Itaipu, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a polícia, o grupo falsificava documentos e comprava carros 0 km em nomes de terceiros, os chamados laranjas.

Ao todo, seis pessoas foram presas e outras oito devem ter a prisão decretada ainda esta semana. Com eles foram apreendidos 18 carros com valores que variam de R$ 30 a R$ 40 mil cada. A polícia acredita que, desde que começaram as investigações, há seis meses, o grupo tenha lucrado cerca de R$ 1 milhão.

Pelo menos quatro deles já tinham passagem pela polícia. Eles vão responder por estelionato, receptação dolosa, formação de quadrilha, falsificação de documentos público e particular, e falsidade ideológica.

27 de outubro de 2008

Seguro de Helicópteros



SÃO PAULO TEM A MAIOR frota de helicópteros do mundo. Há poucas semanas, ultrapassou Nova York e Tóquio, com um total de 470 aeronaves sobrevoando a cidade. Engarrafamentos, aumento do número de executivos em trânsito e, acima de tudo, tempo curto para ser desperdiçado em transporte fizeram da capital paulista o céu dos helipontos. E para tornar esse "céu" financeiramente protegido de acidentes, seguradoras tiveram que diversificar seus produtos aéreos.

As coberturas incluem desde todo o casco da aeronave até os passageiros, piloto, terceiros que venham a ser atingidos e cargas. Poucas seguradoras no Brasil dispõem desse serviço. A Mapfre é a principal delas. Detém cerca de 35% do mercado. Allianz e Helipark também oferecem o produto. "Sempre que um helicóptero cai, ficamos atentos, pois a probabilidade de ser nosso cliente é muito grande", diz Antônio Cássio dos Santos, presidente da Mapfre. Somente em 2007 foram 19 acidentes registrados no País, o maior número dos últimos dez anos. O crescimento do número de aeronaves, no entanto, superou proporcionalmente os sinistros, já que, entre 2006 e 2007, 72 novos helicópteros foram incorporados à frota nacional, somando um total de 1.089 unidades. A expectativa é que, até 2010, mais 80 aeronaves cheguem ao mercado. "A espera para receber o helicóptero ultrapassa um ano", informa Carlos Eduardo Polizio, superintendente de seguro aeronáutico da Mapfre.

Uma apólice para helicópteros possui inúmeras variáveis, que vão desde a experiência comprovada do piloto até o local onde o helicóptero passa por manutenção. A região que costuma sobrevoar e o risco dos vôos também são levados em consideração. "Helicópteros que supervisionam redes elétricas ou fazem vôos constantes no litoral apresentam mais risco. Por isso, requerem um seguro mais caro", explica Polizio. O prêmio de uma aeronave de uso executivo, no valor de US$ 3 milhões, com piloto experiente e que sobrevoa apenas a região Sudeste pode chegar a US$ 60 mil. Na Guy Carpenter, seguradora do grupo MMC, somente as aeronaves que ultrapassam o valor de US$ 10 milhões são cobertas. Pertencem, no geral, a empresas de transporte aéreo ou prestadoras de serviços da Petrobras, que transportam funcionários das plataformas marítimas. O prêmio a ser pago na Guy Carpenter pode variar de 0,20% a 1% do valor da aeronave. Jorge Caminha, diretor da companhia, afirma que as variáveis que influenciam o preço são as mesmas praticadas pelo mercado. "Mas nossa cobertura pode ser mundial", diz.
Fonte ISTO É DINHEIRO - Ed 578

15 de outubro de 2008

Atencao ao volante !

Veja no filme abaixo as consequencias de dirigir sem a devida atenção. Nada de falar ao celular, de escrever SMS, de se distrair...

7 de outubro de 2008

Outro sinistro - Importância da cobertura de RCF-V/DC

Mais um exemplo da importância do seguro de Responsabilidade Civil - Danos Corporais (RCF-V/DC)

"Roda se desprende de carro e fere pedestre em SP

Um pedestre ficou ferido nesta manhã após ser atingido por uma roda que soltou de carro depois de uma colisão na esquina entre ruas General Jardim e Doutor Vila Nova, no centro de São Paulo.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dois veículos colidiram, por volta das 9h, no cruzamento. Com a força do impacto, a roda de um dos automóveis se desprendeu e acertou o pedestre.

Além do pedestre, outra pessoa ficou ferida e foi levada para um pronto-socorro da região. De acordo com a CET, a via ficou interditada parcialmente até as 10h45."


Fonte: Terra 07/10

2 de outubro de 2008

"Da riqueza ao pó"

Diante da Crise Mundial do Sistema Financeiro, com o epicentro no EUA, reproduzo abaixo um trecho do artigo do Professor Doutor em Probabilidade Nassim Taleb, que saiu na última Veja.

"As instituições financeiras, apesar de se apresentarem como sólidas e conservadoras, vivem sentadas sobre verdadeiras bombas-relógio. Todos os dias os bancos se expõe a um conjunto incálculável de riscos, em especial nas operações básicas, como financiamento de hipotecas e toda sorte de empréstimos. Curioso é que, no longo prazo, os bancos jamais ganharam um centavo com isso. podem até lucrar muito por um bom tempo, mas esse dinheiro vira pó na primeira crise. Tudo indica que os EUA saírão dessa, mas restará um problema a ser enfrentado. O mercado financeiro ainda não entendeu que os riscos nesse negócio são infinitamente maiores do que aparentam ser."

Taleb é autor dos livros "A Lógica do Cisne Negro" e "Iludido pelo Acaso".

23 de setembro de 2008

Cobertura de Danos Pessoais

Depois de assistir esse comercial, certifique-se de contratar um valor alto para a cobertura de Responsabilidade Civil - Danos Pessoais

18 de setembro de 2008

Qual cobertura cobriria esse sinistro ?

Qual cobertura do Seguro Empresarial cobriria esse sinistro nessa Concessionária em São Caetano ? Tumulto ? Mas não é necessário mais de 3 pessoas para caracterizar como Tumulto ? Ou no RC garagista com cobertura de colisão ?

Pai e filho depredam carros em revendedora do ABC
Cliente comprou carro há 5 meses e não conseguia documentação.
Cansado de esperar, ele teria invadido o local com o filho, diz polícia.

Do G1, em São Paulo, com informações da TV Globo

Cliente depreda carro em loja em São Caetano

Pai e filho foram presos em flagrante na tarde de quarta-feira (17) por depredarem 11 veículos de uma revendedora na Rua Oriente, do bairro Barcelona, em São Caetano do Sul, no ABC.
De acordo com a polícia, o cliente, um empresário de 48 anos, disse que comprou um carro na loja há cinco meses e pagou pelo veículo, mas não teve os documentos regularizados. Segundo o cliente, a loja vendeu o veículo mesmo estando alienado. Cansado de esperar, o homem e o filho, de 22, invadiram a revendedora com um pedaço de pau e destruíram os carros, ainda na versão da polícia.

Na tentativa de conter o empresário e o filho dele, o proprietário e um funcionário da concessionária ficaram feridos. Eles foram encaminhados ao Hospital Albert Sabin, medicados e liberados.

O dois foram autuados em flagrante no 1º Distrito Policial de São Caetano. Pai e filho vão responder por lesão corporal e dano qualificado. Procurado pelo G1, o representante da loja não quis se pronunciar sobre o assunto.

29 de agosto de 2008

Devolução IPVA de Carro Roubado

Quem sofreu a perda do veículo por roubo pelo menos a partir de agora terá a devolução do valor pago do IPVA. Mas as restituições só irão acontecer a partir de março de 2009 e de forma proporcional: 1/12 do valor total do imposto restituído por mês durante o período que o proprietário ficou sem o carro.

O controle sera feito diretamente pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo em conjunto com o Detran. As devoluções serão feitas através do banco Nossa Caixa.

26 de agosto de 2008

Tarcísio Meira para campanha de divulgação do Código de Ética do Corretor


O consagrado ator Tarcísio Meira é o personagem central de uma ampla campanha de âmbito nacional que a Fenacor irá veicular para divulgar o Código de Ética do Corretor de Seguros. A campanha prevê veiculação de mensagens nos principais veículos de comunicação do País. O mote da campanha, criada pela agência Estratégica, é incentivar o consumidor a procurar o corretor que tenha o selo de adesão ao Código de Ética para assessorá-lo na contratação do seguro. “É uma campanha muito simpática. Falar sobre ética é sempre oportuno e bom”, afirma Tarcísio Meira, que já gravou o comercial que irá ao ar no intervalo do Jornal Nacional, ao longo de uma semana. As datas de inserção ainda não foram definidas.

Tarcísio Meira, que interpreta, no momento, o ético personagem “Copolla”, da novela “A Favorita” (TV Globo), diz que tem profunda admiração pelo corretor e o mercado de seguros em geral.“O seguro faz parte da nossa vida, sempre contratei diferentes tipos de coberturas”, observa o ator.

Segundo o presidente da Fenacor, Roberto Barbosa, a expectativa é que 90% dos corretores de seguros em atividade no País tenham aderido ao código até o final deste ano, embora essa adesão seja voluntária.“A ética é fundamental. Ninguém contrata um advogado ou médico que não seja ético. O mesmo vale para o corretor de seguros. Espero uma adesão em massa, logo que seja possível”, afirma Barbosa.

21 de agosto de 2008

Quadrilha no Rio Grande do Sul

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu 22 pessoas envolvidas com roubos de veículos no estado na manhã desta quinta-feira (21). De acordo com Ranolfo Vieira Junior, diretor geral do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), outras duas pessoas foram presas, uma em Santa Catarina e outra no Paraná na Operação Autotráfico.

Segundo o diretor geral do Deic, a maioria dos automóveis roubados era encaminhada ao Paraguai. As detenções foram resultado do cumprimento de 29 mandados de prisão, sendo 27 no Brasil e dois no Paraguai. Além disso, foram cumpridos 31 mandados de busca e apreensão.

A Operação Autotráfico reuniu 220 policiais.

12 de agosto de 2008

Quando Paulo Coelho disse não !

Na biografia do escritor Paulo Coelho ("O Mago"), o escritor Fernando Morais conta que na epóca do lançamento do livro "As Valkírias" em 1992 (a história de um casal em busca do seu Anjo da Guarda) Paulo foi procurado por uma Companhia de Seguros.

Na ocasião essa Companhia ofereceu uma bolada de dinheiro para que ele fizesse uma propaganda de seguro de vida mais ou menos com os seguintes dizeres "Eu acredito em anjos, mas por via das dúvida, contrate um seguro de vida !".

Paulo Coelho não topou fazer a propaganda.

Bom, como não posso postar essa propaganda que não foi feita, veja essa abaixo da Sinaf Seguros:

5 de agosto de 2008

Fidelidade Cartões de Crédito

As seguradoras tentam de todas as maneiras fidelizar os seus clientes. Além de vendas cruzadas e ótimos descontos no momento da renovação, as Cias começam a explorar o filão dos Cartões de Crédito.

Abaixo a fotos dos 3 cartões que conheço que são ofertados pela Mapfre, Unibanco AIG e Porto Seguro:

A grande vantagem é que parte dos valores gastos com a fatura mensal são revertidos em descontos na contratação dos seguros.

31 de julho de 2008

União Estável

Nos questionários de avaliação de risco das apólices de seguro automóvel há sempre a pergunta referente ao estado civil do principal condutor.

Em alguns casos, quando o motorista não é casado "no papel" a seguradora coloca um prazo, normalmente de 2 (dois) anos, de convivência sob o mesmo teto para que considere como "casado/união estável". Outras seguradoras não colocam prazo, deixando apenas "casado ou reside com companheiro(a)".

Mas o que diz a lei ? no Código Civil a lei não faz nenhuma menção de tempo para que seja caracterizada a chamada união estável; abaixo os artigos do Código Civil:

Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.

§ 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.

§ 2o As causas suspensivas do art. 1.523 não impedirão a caracterização da união estável.

Art. 1.724. As relações pessoais entre os companheiros obedecerão aos deveres de lealdade, respeito e assistência, e de guarda, sustento e educação dos filhos.

Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.

Art. 1.726. A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil.

Art. 1.727. As relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar, constituem concubinato.

29 de julho de 2008

Rastreadores Pessoais

Hoje o mercado de rastreadores está crescendo a todo vapor. Depois das frotas, dos caminhões e dos automóveis de luxo, outros nichos começam a ser explorados.

Barcos, equipamentos, obras de arte, motocicletas, contâiners, notebooks, animais de estimação e pessoas começam a ser rastreados através de aparelhos GPS.

Alguns exemplos onde pode ser muito útil o rastreamento de pessoas: saber por onde os filhos andam, controlar as idas e vindas da babá com seus filhos, controlar o familiar com doenças, etc...

Fica a discussão entre privacidade e segurança, mas não há como negar que em breve todos os carros e celulares serão rastreados.

Veja abaixo o tamanho de um rastreador pessoal que pode ser facilmente carregado no bolso.

Maiores informações no site http://www.findme.com.br/

25 de julho de 2008

Porto Seguro - Marca Valiosa

Saiu na Revista Isto É Dinheiro de 11/06/2008 o ranking da evolução das marcas brasileiras.
A única seguradora entre as 28 primeiras é a Porto Seguro, marca avaliada em mais de 1bi com crescimento de 33% no último ano. Abaixo a tabela:


Meus parabéns para a Porto, obtendo um forte posicionamento, resultado de um ótimo trabalho de Marketing e Comunicação.

24 de julho de 2008

Indenização na Praia ?

Será que o veículo da foto abaixo receberia a indenização da seguradora ?


É bem provável que não. As palavras de cada Condição Geral podem mudar um pouco de seguradora para seguradora, mas com certeza sempre na lista de Exclusões do Ramo Automóvel algo do gênero como abaixo aparecerá:

"Riscos Excluídos: Pernas e danos ocorridos no veículo em trânsito por estradas ou caminhos impedidos, não abertos ao tráfego ou em areias fofas ou movediças."

23 de julho de 2008

Onda de Aquisições

Enquanto por aqui o último anúncio de aquisição foi da Zurique pagando 337milhoes de reais pela Minas Brasil, lá fora a Tokio pagou quase 5bi por uma seguradora dos EUA.

Será que por aqui a Tokio também tem aquisições a vista ?

" Tokio Marine Holdings comprará a seguradora norte-americana Philadelphia Consolidated Holding por cerca de US$ 4,7 bilhões, a maior aquisição já feita por uma instituição financeira japonesa nos EUA. A Tokio Marine pagará US$ 61,5 em dinheiro por ação da Philadelphia Consolidated, com ágio de 73% sobre o preço de fechamento do papel nesta terça-feira (22). O acordo permitirá que a seguradora japonesa tenha a oportunidade de reforçar sua presença relativamente pequena no mercado norte-americano."

22 de julho de 2008

Lei Seca e os Seguros

A reportagem abaixo saiu na Isto É Dinheiro desta semana. Espero que os preços abaixem mesmo, tem alguns modelos para alguns motoristas de determinadas regiões que estão praticamente impraticáveis.

Vale também comentar que com a Lei Seca outros índices de sinistralidade podem cair, como nos seguros de Acidentes Pessoais e na cobertura de RCF-V/DP.

"O risco de pagar multa R$ 950, perder a carteira de motorista e ser preso afastou muitos brasileiros dos bares e restaurantes. Com a lei seca, quem gosta de sair para beber deverá gastar dinheiro com táxis e motoristas de estabelecimentos que entregam o cliente em casa. Por outro lado, pode economizar no seguro. Com a diminuição dos acidentes, os valores das apólices de automóveis tendem a diminuir. Na cidade de São Paulo, o Instituto Médico Legal registrou queda de 57% nas mortes por acidente desde o final de junho. Isso significa menos ocorrências de trânsito e menos sinistros a serem pagos pelas seguradoras. Como as colisões representam de 35% a 60% do valor do prêmio pago, essa economia poderá ser repassada aos motoristas. Nos EUA, quem utiliza pouco o próprio veículo pode ter desconto de até 15% no valor da apólice.

Estima-se que o efeito da lei seca poderá reduzir os prêmios em torno de 10%. Haverá espaço para isso. Em 2007, as indenizações para sinistros de colisões representaram 54% (ou R$ 2,5 bilhões) dos desembolsos das seguradoras. As companhias dizem que a queda nos preços é possível, mas não agora. "A redução acontecerá se os acidentes continuarem diminuindo e permanecerem assim por seis meses a um ano", explica Marcelo Sebastião, diretor da Porto Seguro. Outra questão relevante é o cumprimento da lei. "É preciso persistir o rigor da fiscalização", diz Ricardo Saad, diretor da Bradesco Seguros. Outros fatores de risco podem influenciar o custo do seguro. "O preço varia conforme a cidade e a região. Se os roubos aumentam, acabam compensando a diminuição de colisões", afirma Maurício Galian, diretor da Mapfre.
Quem vai determinar é a concorrência. A Federação Nacional de Seguros Gerais acredita que três meses são suficientes para o reajuste de preços. "Pode ser que isoladamente alguma seguradora baixe antes, o que eu acho pouco provável", diz Jayme Garfinkel, presidente da Fenaseg."

17 de julho de 2008

Mercado Concentrado

Com a compra da Minas Brasil pela Zurich percebemos que o mercado de seguros com o passar dos anos ficará cada vez mais concentrado, prova que nesse mercado "Tamanho é Documento" !

E a Zurich pagou barato, levou por 337 milhoes de reais a companhia que no ano passado tinha faturado 382 milhões. O fato é que a Minas, ocupando a 39º colocação no ranking das 50 maiores seguradoras por vendas tinha tido um resultado ruim (fonte www.melhoresemaiores.com) , com um lucro baixíssimo de apenas 1,4milhoes.


Não tinha fôlego financeiro para fazer frente as companhias que lideram esse ranking. E a Zurich justamente quer abocanhar mercado através de aqusições e ampliando seu leque de distriubuição através dos pontos de vendas das agências do Mercantil que mantinham convênio com a Minas Brasil.


"O grupo Zurich anunciou, hoje, a compra de 87,35% das ações da Companhia de Seguros Minas Brasil e de 100% do controle da Minas Brasil Vida e Previdência. O conglomerado vai desembolsar R$ 286,9 milhões pelo negócio. Além disso, pagará mais R$ 49,7 milhões pelo contrato exclusivo para venda de seus produtos, inclusive das empresas adquiridas, nas agências do Banco Mercantil, atual controlador daquelas empresas. Esse contrato de distribuição será assinado no fechamento da operação, por um período de 20 anos, podendo ser renovado por mais 10 anos.

Com a compra das duas seguradoras, a Zurich passa a ter acesso a extensa rede de distribuição formada por quatro mil corretores de seguros ativos, através de 50 sucursais.
No ano passado, a Minas Brasil faturou R$ 339 milhões, a maior parte relacionada a seguros gerais para pessoas físicas, principalmente nos ramos de automóveis. Já a Minas Brasil Vida e Previdência gerou receita de ordem de R$ 43,5 milhões em 2007.
O Banco Mercantil, que já comercializa os produtos da Minas Brasil, tem 520 mil clientes pessoas físicas, além de 39 mil empresas, através de uma rede composta por 167 agências e 30 postos de serviços em diferentes regiões do Brasil."

13 de julho de 2008

Honda Civic 1995 foi o carro mais roubado nos EUA

Fonte: G1

Carros japoneses estão entre os mais procurados pelos ladrões. Roubo de carros no país caiu 8,9%, de acordo com o FBI.

Pelo quarto ano consecutivo, o Honda Civic modelo 1995 foi o carro mais roubado em 2007 nos Estados Unidos, de acordo com o relatório do Instituto Nacional de Crimes Contra Seguros (NICB), divulgado nesta quarta-feira. O Civic daquele ano já havia sido o modelo que os ladrões mais roubaram em 2004, 2005 e 2006. O instituto realizou um levantamento em todos os estados norte-americanos, mas não divulgou o total de modelos roubados.

O ranking dos dez carros mais roubados do último ano mostra uma preferência dos ladrões pela marca japonesa. Sete dos dez modelos são de fabricantes do Japão: além do Civic, aparecem o Honda Accord 1991 (em segundo lugar), Toyota Camry 1989 (terceiro), Acura Integra 1994 (sexto), Nissan Sentra 1994 (oitavo), Toyota Picape 1998 (nono) e Toyota Corolla 2007 (décimo). A lista se completa com as picapes americanas Ford F150 Series 1997 (quarto lugar), Chevrolet 1500 (quinto) e Dodge Ram 2004 (sétimo).

De acordo com o instituto, a preferência dos ladrões por modelos com mais de dez anos de fabricação está relacionado ao desmanche para o mercado clandestino de autopeças - exceção feita ao Corolla 2007, o décimo mais roubado no país.

30 de junho de 2008

Marítima deve abrir capital

A Marítima Seguros está ampliando seus mecanismos de controles internos e governança corporativa, em claro caminho rumo à abertura de capital. As ampliações fazem parte de um processo de fortalecimento iniciado em 2006, quando o mercado ofereceu uma grande janela de oportunidades às empresas para a realização de ofertas públicas de ações e a obtenção de capital. Em nota, a empresa afirma que "diante de um cenário macroeconômico extremamente favorável e com perspectiva de crescimento de 6% do PIB até 2010, a Marítima passou, então, a se preparar para novos desafios", com serviços de auditoria da KPMG, reforço dos controles internos com a contratação de um gerente corporativo de Gestão de Risco, além da contratação da consultoria Deloitte-Tohmatsu, a criação de um comitê independente de auditoria e a contratação de um novo diretor Financeiro, que também coordenará a área de Relações com o Investidor.

25 de junho de 2008

Smartphones prometem ser tendência para corretores de seguros

A utilização de smartphones (telefones que agregam funções dos computadores) na visita de clientes, além de agilizar a negociação é a plataforma que deverá dominar o mercado de seguros nos próximos anos. Para o corretor de seguros, essa ferramenta tecnológica elabora cálculos, faz cotações, prepara propostas, entre outras atividades que tomam muito tempo e implicam na demora da resposta para o cliente. Para otimizar o tempo e aumentar o poder de fogo do corretor no atendimento aos seus segurados, as companhias seguradoras vêm investindo em soluções neste importante canal comercial. Com os smartphones, os executivos podem utilizar ferramentas corporativas mesmo longe do escritório, o que garante agilidade e o atendimento de clientes em qualquer lugar.

13 de junho de 2008

Obras roubadas não têm seguro

As duas obras do pintor espanhol Pablo Picasso, uma gravura do lituano naturalizado brasileiro Lasar Segall e um quadro do brasileiro Di Cavalcanti que foram roubados na sede da Estação Pinacoteca, em São Paulo, não têm seguro. Segundo o diretor da Pinacoteca, Marcelo Araújo, "existe um valor base para quando elas forem eventualmente solicitadas para empréstimos. Nenhum museu do mundo tem seguro das obras, porque os valores são tão altos que seriam maiores que o orçamento do museu". Foram levadas Mulheres na Janela (Di Cavalcanti, 1926), O Pintor e seu Modelo (Picasso, 1963), Minotauro, Bebedouro e Mulheres (Picasso, 1933) e Casal (Lasar Segall).

29 de maio de 2008

Sul América fecha parceria com BV Financeira

A SulAmérica anunciou ontem à noite a assinatura de um acordo com a BV Financeira e a BV Leasing, do Grupo Votorantim, para a venda de seguros de carros. A parceria deve render prêmios de pelo menos R$ 500 milhões em cinco anos para a seguradora.

O contrato foi assinado ontem e prevê a venda do seguro de carros no momento do financiamento do veículo. A BV aprova por mês, em média, 80 mil propostas de financiamento. São nada menos que 18 mil revendas de veículos que contam com algum representante da BV. O contrato, de cinco anos, é de exclusividade, ou seja, as lojas e a rede da BV só vão poder comercializar as apólices de auto da SulAmérica.

Segundo Arthur Farme d'Amoed Neto, vice-presidente corporativo e de relações com investidores da SulAmérica, a estimativa "conservadora" é vender cerca de 50 mil apólices por ano.

O acordo anunciado ontem faz parte da estratégia da SulAmérica de crescer por meio de aquisições e parcerias. "Vamos ampliar nossa rede de distribuição." A empresa trabalha com 26 mil corretores ativos. Também usa a rede de agências do Banco do Brasil, por meio de uma sociedade na Brasilveículos, a seguradora de autos do BB.

A parceria entre a SulAmérica e a BV vem em um momento em que tanto o financiamento de carros quanto as operações de leasing estão registrando crescimento acelerado. Nos 12 meses encerrados em abril, o leasing a pessoas físicas cresceu 124%, chegando a R$ 38,9 bilhões, segundo dados do Banco Central divulgados ontem. Já o financiamento tradicional de veículos teve aumento de 23,3% em igual período, chegando a R$ 84,2 bilhões.

A carteira de autos representa 30% do faturamento da SulAmérica. No primeiro trimestre, ela cresceu 16%, quase o dobro do mercado (9%) e registrou prêmios de R$ 540 milhões. A frota segurada subiu 5%, para 1,8 milhão de veículos. Em São Paulo, a expansão dos prêmios foi de 17%.

O seguro de autos é segmento mais disputado no mercado segurador brasileiro. A Porto Seguro é a líder. Pelo ranking do primeiro trimestre do Sincor-SP (o sindicato dos corretores), que não inclui o seguro obrigatório DPVAT, a SulAmérica está em segundo lugar, com 15,5% do mercado, seguida pela Bradesco Seguros, com 13,3%.

Segundo Farme d'Amoed, em meados de junho, a seguradora e a BV vão começar a fazer um piloto em duas ou três cidades, ainda não escolhidas. A idéia é testar a venda para em seguida, cerca de 90 dias depois, expandir a operação para o resto da rede da financeira. A SulAmérica faturou R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre.

Fonte: Valor Econômico

27 de maio de 2008

Seguradoras começam a sentir reflexo do aumento da frota de veículos

Com uma frota de mais de 15 milhões de veículos no Estado de São Paulo, as seguradoras começam a perceber o aquecimento do mercado. Estudos do Sincor-SP demonstram que o faturamento das companhias de seguros no ramo de automóveis aumentou 7% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a março deste ano, as seguradoras faturaram mais de R$ 3 bilhões em seguros de carros. A Porto Seguro ficou no topo do ranking com 20,80% de participação no mercado, mantendo, assim, a mesma posição que ocupava no primeiro trimestre do ano passado. Apesar do boom na venda de automóveis, que puxou o faturamento das seguradoras, o ramo que mais cresceu no primeiro trimestre deste ano para as companhias de seguros foi o de Riscos Financeiros: uma variação de 100% em relação a 2007.

19 de maio de 2008

A nova luz da CHUBB

LUXO É UMA PALAVRA que define a Chubb Seguros, conhecida pela proteção de bens exclusivos e milionários que vão de carros Ferrari e Mercedes- McLaren a jatos executivos. Mas se a ordem é crescer, a seguradora não se importa em descer alguns degraus na escala social. Mais precisamente, da classe A para a D. Em parceria com a corretora Aon Affinity, a Chubb colocou em sua mira a oferta de seguros em grande escala.
Acertou com a Light, companhia de energia elétrica do Rio de Janeiro, um microsseguro no valor de R$ 5,30 para fazer a cobertura residencial, funeral e desemprego. A apólice também dará direito a um sorteio mensal de R$ 5 mil. São 3,8 milhões de usuários que poderão adquirir esse produto. Esse é o primeiro grande passo em 2008. Três grandes negócios podem ser anunciados nas próximas semanas – inclusive com outra concessionária de energia, apurou a DINHEIRO. Acender a luz dos negócios com a baixa renda é a nova prioridade da Chubb.
Expor uma marca exclusiva em um segmento popular não preocupa os executivos da companhia. Até porque nesse tipo de seguro o nome da empresa é colocado discretamente no pé da conta de luz. “O cliente não diz que é segurado pela Chubb. Ele diz que é segurado pela Light”, afirma o presidente da seguradora, Acácio Queiroz. A Chubb continuará com seu tradicional padrão platinum. Para não gerar confusão, os dois setores de atuação foram separados em andares diferentes na sede da empresa em São Paulo – e com executivos especializados em cada um deles. Apostar nos seguros massificados é uma maneira de diversificação de negócios e, principalmente, uma forma de aproveitar o aumento de renda da população das classes D e E para ampliar o faturamento da empresa. “O Acácio ajudou a abrir um novo mercado e fazer a companhia crescer”, diz José Macedo, presidente da corretora Aon Affinitty e parceiro da Chubb nesse projeto.

Desde que assumiu o controle da Chubb, em 2005, Acácio Queiroz lutava para introduzir os seguros de baixíssimo valor no portfólio de produtos. Foi ele o responsável pela chegada desse tipo de seguro ao mercado brasileiro na década de 1990, quando estava à frente da Ace Seguradora. Macedo, por sua vez, foi um dos executivos que o ajudou com esse projeto de massificação. “O importante no massificado é o cliente e não a seguradora ou a corretora”, afirma Queiroz.

12 de maio de 2008

Planos de saúde excluem mais velhos

Karla Mendes - Estado de Minas

Quatro anos depois da criação do Estatuto do Idoso, operadoras dificultam o ingresso de pessoas com mais de 59 anos, que enfrentam uma via-sacra para contratar serviçosOperadoras de planos e seguros de saúde estão excluindo e rejeitando os idosos. Quatro anos depois da criação do Estatuto do Idoso, que proibiu o reajuste das mensalidades por mudança de faixa etária para clientes com idade acima de 60 anos, a medida acabou provocando um efeito bumerangue, voltando-se justamente contra aqueles que, em tese, deveriam ser amparados pela legislação. E no quesito que a terceira idade mais precisa de assistência: saúde. Impedidas de aplicar qualquer reajuste além do autorizado anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), muitas operadoras têm dificultado a entrada de usuários com mais de 59 anos, que não são interessantes para elas. O Estado de Minas acompanhou a aposentada Lúcia Alves Pessoa, de 79 anos, em algumas operadoras e corretoras que vendem planos e seguros de saúde de diversas empresas e constatou a dificuldade. Na primeira corretora, que vende planos de 14 empresas diferentes, a atendente foi categórica: a aposentada só conseguiria fazer um plano da Unimed ou da Admédico. “A maioria das empresas não aceita clientes com mais de 59 anos, nem no plano empresarial. A Golden Cross, por exemplo, só aceita novos contratos para pessoas com até 63 anos”, afirmou. Ao ser questionada por dona Lúcia do porquê, a funcionária não hesitou em responder: “É uma forma de forçar a mudança da cláusula do Estatuto do Idoso, que proibiu o reajuste por faixa etária para pessoas com essa idade”. Dona Lúcia ficou horrorizada. “Quer dizer que o idoso tem que morrer, pois não tem mais plano de saúde para ele”, desabafou. Em outra corretora, que também vende planos diversos, as opções apresentadas para dona Lúcia também foram as mesmas. A atendente até chegou a mencionar a Santa Casa Saúde, mas já descartou a hipótese logo de cara, alertando que, para contratar um plano naquela operadora, a aposentada teria que passar por uma entrevista médica e que poderia demorar até quatro meses. “Eles estão exigindo essa entrevista para pessoas com mais de 59 anos. Tenho uma cliente que fez a entrevista lá há dois meses e até hoje não enviaram nenhuma documentação para ela”, revelou.

O Estado de Minas também acompanhou dona Lúcia à Santa Casa Saúde e confirmou a necessidade de ela fazer uma entrevista com uma junta médica antes de contratar o plano para checar a ocorrência de doenças pré-existentes. Constatadas essas doenças, explicou o funcionário, o usuário tem que pagar algum valor além do fixado pelo plano se quiser ter cobertura para essas doenças antes do término do período de carência. Ao saber a idade da aposentada, o atendente foi logo perguntando se ela tinha algum problema de saúde. “Faço controle de colesterol e tomo remédio para pressão”, respondeu ela. “Aí pode dar algum problema”, deixou escapar. Ao sair dali, Lúcia expressou novamente sua revolta e sentimento de discriminação: “É comércio puro. As empresas só estão preocupadas com o lucro, não estão nem aí para a saúde”. Ela tem plano há muitos anos, mas viu que, se precisasse mudar hoje, ficaria na mão e não teria condições de pagar.

17 de março de 2008

Carro é furtado dentro de posto do Detran no Rio

Pois é, os bandidos cada vez mais audaciosos ! Mais segurança, rastreadores, fiscalizaçao em cima, identicar.... Mas a apólice de seguro permanece sendo a melhor das proteções !

"Uma mulher teve o carro furtado na tarde de hoje, no posto do Detran, em Irajá, zona norte do Rio de Janeiro. Elza da Silva Azevedo entregou a chave e o veículo a um homem que se identificou como funcionário do órgão e que iria ajudá-la a agilizar o procedimento. Ele teria fugido com o carro.

Em depoimento na 27ª Delegacia de Polícia, Elza contou que retornou ao posto carro apenas para pegar o documento de vistoria do veículo, do serviço que havia executado no dia 29 de fevereiro.
Segundo a assessoria de imprensa do Detran-RJ, o órgão não autoriza qualquer funcionário a conduzir veículo de usuários dentro nos postos de vistoria. "

18 de fevereiro de 2008

Resultados do Setor

Li hoje que o setor de seguros lucrou 6 bilhões em 2007, o mesmo valor que 2006, porém, o resultado foi pior pois o faturamento no mesmo período cresceu 15%. Só para fins de comparação o Banco Itaú lucrou 8bilhoes sozinho.

Mas o pior e que a lucratividade não acompanhou o crescimento do faturamento. Isso pode ser facilmente explicado pela queda na taxa de juros; como o lucro das seguradoras depende muito do resultado financeiro dos recursos aplicados a queda de juros afetou diretamente o resultado. Como as aplicações das seguradoras na sua maioria são conservadoras (renda fixa) é natural que esse resultado caísse. As aplicações na sua maioria são de Renda Fixa pois o risco das seguradoras não podem estar no mercado financeiro, já que o RISCO é o negócio delas, já faz parte do resultado operacional.

Para tentar melhorar a situação, duas opções:
- as seguradoras podem começar a fazer investimentos mais arriscados, em fundos alavancados, imobiliários, ações, etc...

- as seguradoras devem tentar melhorar o resultado operacional, oferecendo produtos mais modernos e reduzindo custos.


Também vi que a Porto Seguro decidiu recomprar as suas ações, pois já acumulam uma perda de 16% ! Acho que essa não é uma boa notícia para quem comprou ações da Sul América, que fez seu IPO recentemente.

13 de fevereiro de 2008

Qual a função de um gerente de riscos ?

Em linhas gerais a principal função de um gerente de riscos é identificar e avaliar os riscos de uma empresa Depois de identificar o geente de riscos pode tomar 5 providências no tratamento deste: Eliminar, Prevenir, Reduzir, Absorver, Transferir.

Para que fique mais fácil de ser explicado, vamos exemplificar no caso de um automóvel. Você tem um carro no valor de 20 mil reais. Qual o risco ? Batida, roubo, furto, alagamento, quebra do para brisa, responsabilidade civil... Como seriam as 5 providências para tratar esse risco ?

Eliminar: Bastaria vender o carro e com o dinheiro da venda do carro andar de transporte público (ônibus, metro) e táxi. E quando não pudesse ser uma dessas alternativas restaria a opção de alugar um carro (por exemplo, numa viagem de final de semana).

Prevenir: Instalação de dispositivos anti furto, rastreadores, travas, gravação do chassi em pontos estratégicos do carro.

Reduzir: Usar estacionamentos, evitar circular com o carro em locais de alto índice de roubo e colisões. Em último caso poderia ser pensada a troca por um veículo menos visado, por exemplo, trocar uma VW Parati por um Ford Fiesta.

Absorver: Fazer uma poupança mensal de X reais por mês e caso aconteça algum sinistro, esse dinheiro seria usado para pagar o prejuízo (ou parte dele). De qualquer maneira com a existência da franquia nos seguros de automóvel, parte do risco sempre é absorvida.

Transferir: Transferir o risco significa fazer o seguro de seu automóvel – quanto menor a franquia, maior a transferência do risco. Pode ser feito uma contratação a 110% do valor da Tabela FIPE e mesmo cláusula de Despesas Extras para um valor maior no caso de uma eventual perda total.


Ou seja, o seguro é apenas uma das pontas da atividade gerência de riscos.

Maiores informações no site da ABGR – www.abgr.com.br

18 de janeiro de 2008

SulAmérica fará oferta de recompra de ações

SulAmérica fará oferta de recompra de ações

Empresa pagará R$ 1,02 por ação; objetivo da operação é retirar de circulação todas as ações SASG3.
A SulAmérica vai realizar uma oferta pública de aquisição (OPA) para recompra de todas as ações SASG3 em circulação no mercado. O grupo, que conta com outros três papéis listados na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – SULA11, SULA3, SULA4 -, encaminhou o pedido de registro da OPA nesta sexta-feira (18/1) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Será oferecido 1,02 real por ação, valor correspondente ao fechamento de ontem (17/1) do papel na Bovespa. O objetivo da SulAmérica é retirar de circulação as 61.556.695 ações SASG3 que estão hoje nas mãos de minoritários, representantes de 3,01% do capital social da Sul América Companhia Nacional de Seguros, para futuro cancelamento do registro de companhia aberta. “Queremos concentrar os negócios nas ações da Sul América S.A, que é controladora da Sul América Companhia Nacional de Seguros”, explica o vice-presidente de Relações com Investidores da Sul América S.A, Arthur Farme D'amoed Neto.
De acordo com o executivo, a operação garantirá ao grupo melhores resultados, com redução de custos e melhor visibilidade dos papéis na Bolsa.

fonte: PortalExame.com.br

10 de janeiro de 2008

Atualizadas normas de Procedimentos e Eventos em Saúde

O governo divulgou nesta quinta-feira, 10, a legalização das mudanças previstas para os procedimentos relativos à cobertura dos Planos de Saúde.

Segundo a nota publicada no Diário Oficial, a Atenção à Saúde na Saúde Suplementar deverá se basear nos seguintes princípios: atenção multiprofissional, integralidade das ações respeitando a segmentação contratada, incorporação de ações de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, bem como de estímulo ao parto natural e uso da epidemiologia para monitoramento da qualidade das ações e gestão em saúde.

Também se torna regra que as empresas de assistência à saúde ofereçam o plano-referência, podendo contar, alternativamente, planos Ambulatorial, Hospitalar, Hospitalar com Obstetrícia, Odontológico e suas combinações.

Outra importante mudança garantida pela resolução é o tratamento da obesidade mórbida que, por sua gravidade e risco à vida do paciente, terá direito a atendimento especial, devendo ser assegurado e realizado, preferencialmente, por equipe multiprofissional, em nível ambulatorial.

Os procedimentos necessários ao tratamento das complicações clínicas e cirúrgicas decorrentes de procedimentos não cobertos, tais como, procedimentos estéticos, inseminação artificial, transplantes não cobertos, entre outros, têm cobertura obrigatória quando constarem do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, respeitadas as segmentações e os prazos de carência e Cobertura Parcial Temporária - CPT.

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco107172,0.htm

9 de janeiro de 2008

DPVAT x Motoboys

Os proprietários de motocicletas estão muito chateados com o aumento do valor do DPVAT. O seguro obrigatório aumentou para 255 reais.

Como qualquer seguro, o princípio do DPVAT é o mutualismo, ou seja, se as indenizações aumentam todos acabam pagando por isso. E as estatísticas nos mostram que infelizmente os acidentes de motocicletas com vítimas vem aumentando, portanto essa seria uma razão do aumento do valor.

Por outro lado a indústria automobilística comemora os números. Comparando 2006 com 2007 o número de motos vendidas cresceu quase 33% atingindo mais de 1,7 milhoes de motos fabricadas. Ou seja, mais motos circulando, o que fez aumentar a base segurada, o que deveria ter gerado uma diluição de risco, certo ? Não é o que parece...

A culpa vai recair sempre neles, nos motoboys –os odiados “cachorros loucos” !
Se tiver curiosidade visite o site da categoria e você vai ficar chocado com as estatísticas que podem ser obtidas lá, por exemplo: "São Paulo mata em média um motoboy por dia e fere gravemente outros 25, segundo os relatórios de fim de ano da Prefeitura" - ou "A cada motoqueiro morto, temos três que ficam seqüelados, com paraplegia ou tetraplegia"
Fonte: www.motoboy.org.br

Vale a pena assistir o documentário “Motoboys – Vida Loka”, do Caíto Ortiz, de 2003. Quem assistiu deve lembrar de um depoimento no final do filme que estudiosos tentam explicar a importância do motoboy na vida econômica da cidade e um vai além, dizendo que o que ele gostaria de ver, num futuro não muito distante, é que os motoboys sejam profissionais respeitados e admirados como outra categoria profissional super reconhecida, a dos bombeiros ! É esperar para ver.

E visite o site do DPVAT, conheça seus direitos – www.dpvatseguro.com.br

8 de janeiro de 2008

Brasil na mira das seguradoras

Artigo de Denise Bueno da Gazeta Mercantil

O setor de seguros brasileiro está entre os prioritários para receber investimentos de grupos estrangeiros nos próximos três anos. Os mercados emergentes são vistos como prioridade nos negócios das seguradoras para 43% dos executivos entrevistados em pesquisa realizada pela Accenture em mais de 14 países.
Os quatro principais mercados emergentes que receberão investimentos das empresas de seguros nos próximos três anos são China (49%) Índia (31%) Brasil e Rússia (ambos com 13%), que formam o grupo conhecido como Bric.
O Vietnã aparece em quarto lugar, com 11%, seguido da Argentina (9%) e demais países da América Latina, que somados, totalizam também 9%. Em último lugar figura a Ucrânia, com 7%, segundo a pesquisa realizada com 100 executivos do setor em 14 países, sendo 12 dos Estados Unidos, 44 da Europa, quatro do Japão e 40 dos países emergentes, sendo dez do Brasil.
Porém, a expectativa de crescimento e lucro ainda é esperada de economias maduras, como Estados Unidos, Inglaterra, Japão, Suíça, Alemanha e França. As companhias que já investem nos países do Bric informaram que 62% de seus resultados vêem de mercados maduros. Em três anos, este índice deve atingir 66%.
Nos próximos três anos, 22% das companhias de seguros esperam crescer menos de 25%; 33% esperam crescer entre 6 e 10%. Por isso, aumentar o faturamento é a prioridade de 47% dos executivos de seguradoras de ramos elementares (que inclui seguros de bens e de responsabilidade civil). Já para as companhias de vida e previdência, o faturamento tem um peso menor, com 23% das respostas.
As prioridades para o mercado mundial de seguros são melhorar desempenho de vendas (54%); aumentar o índice de retenção de clientes (49%) e melhorar o nível de serviços (36%). Cerca de 55% das empresas revelaram que pretendem focar suas estratégias de crescimento na conquista de novos clientes e 45% esperam reter e fidelizar a base já existente.
Para os países emergentes, porém, a realidade é outra. Pouco mais de 70% dos consultados informaram que estabelecerão estratégias para conquistar novos consumidores.
Para tanto, as companhias globais de seguros esperam, nos próximos três anos, investir em algumas áreas chave, como marketing. Cerca de 63% informaram que já atuam fortemente neste segmento; 14% começarão a investir nos próximos três anos; 20% não esperam planejar nada neste setor nos próximos 20%.
Outras 64% afirmaram ter sistemas de distribuição já bastante aprimorados; 24% não têm nada planejado nesse sentido para os próximos três anos. Em relação a serviços ao cliente, 55% afirmaram ter sistemas já bastante aprimorados; 23% não planejaram novos serviços para os próximos três anos. Outros pontos de destaque da pesquisa dão conta da preocupação de 91% dos executivos em reduzir gastos e de 83% em crescer organicamente.
Brasil em perspectiva
A expectativa de crescimento do mercado de seguros no Brasil é de dobrar de tamanho a cada quatro anos, com vida e previdência puxando essa evolução. "A evolução tem dois motores: o crescimento da própria economia e o fato de o seguro estar ainda pouco representado em relação à atividade econômica como um todo", diz Marino Aguiar, executivo da Accenture. "China e na Índia projetam evolução maior, com taxas superiores a do mercado brasileiro, considerado muito sofisticado quando comparado aos seus concorrentes emergentes."
Para ele, há uma forte tendência de consolidação do setor no Brasil com as regras de solvência e abertura do resseguro. "É possível visualizar fusões e aquisições especialmente nas seguradoras de média dimensão para ganhar massa critica.
Essas aquisições, provavelmente de carteiras de produtos específicos, tendem a ser focadas para reforçar a capacidade competitiva da companhia num determinado segmento", afirma o consultor.
Muitas das preocupações dos executivos locais são idênticas às detectadas pela pesquisa. As prioridades de negócios das empresas passam por desenvolver novas ferramentas de fidelização de clientes; melhoria nos canais de distribuição e de vendas e terceirizar atividades de marketing, distribuição ou serviço de atendimento ao cliente.
Crescimento orgânico
No mercado brasileiro, acredita o consultor, o foco das companhias é maior dentro do crescimento orgânico e de programas de fidelidade, pois custa menos reter do que conquistar consumidores. O seguro é um produto que, em geral, se renova anualmente. "Isto significa que as companhias de seguro têm de fazer um esforço constante para reter os seus clientes e aumentar o índice de penetração de produto com cada cliente."
De acordo com o consultor, o índice de produto por cliente é de 1,4 no Brasil. "É um índice que mostra a sofisticação do Brasil, pois ele está muito próximo do patamar de 2,2 produtos por cliente de economias maduras."
No Brasil, a necessidade de aumentar o faturamento tem feito as seguradoras investirem em canais alternativos de vendas. Praticamente todas as grandes e médias redes de varejo já firmou parceria com seguradoras para venda de apólices, seja no caixa de pagamento ou na oferta do crediário. Também aperfeiçoam a venda via contas de serviços, como luz, gás, telefone e teve a cabo.
Para Aguiar, as seguradoras brasileiras precisam repensar o modelo bancassurance, venda de seguros nas agências bancárias. Apesar do modelo ser um sucesso em todo o mundo, que há pouco tempo começou a explorar esse tipo de canal de vendas, a penetração de seguro por correntista do banco ainda é muito baixa. "Melhorar a fatia de clientes com seguro exigirá que as companhias reinventem a forma de operação com o canal banco, buscando equilibrar a concorrência que o seguro enfrenta no dia-a-dia do gerente, responsável por vender vários produtos financeiros."
O microsseguros é um nicho potencial para aumentar o faturamento. "Por gerar um grande volume com baixo tíquete, a seguradora só conseguirá rentabilidade operando este produto em parcerias com o varejo e concessionárias de serviços." Outro desafio está em como lançar produtos mais rápidos. As empresas estão preocupadas em reagir rapidamente a concorrência. No entanto, colocar mais gente não é a solução em razão da necessidade de baixar custos com a perda de receita financeira neste cenário de taxas de juros declinantes. A solução aqui, aparentemente, passa pelo investimento em sistemas.

4 de janeiro de 2008

Seguros também terão elevação na alíquota de IOF

As novas regras para a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) também afetarão o mercado segurador. Em operações novas, o imposto já cobrado será acrescido de 0,38 ponto porcentual. No seguro de bens a alíquota passa de 7% para 7,38%, e no de saúde de 2% para 2,38%. Os seguros de vida e acidentes pessoais, que antes tinham alíquota zero, passam a ter a incidência de 0,38% do IOF. O mesmo acontece com o Dpvat. As outras modalidades que eram isentas do IOF continuaram com alíquota zero

2 de janeiro de 2008

O que fazer para evitar tantas mortes no trânsito brasileiro?

Achei excelente esse artigo da jornalista Ruth Aquino que saiu na Epoca depois do Natal.
Reproduzi abaixo.

Punir é uma forma de educar

Tem gente que passa o natal engordando, relaxando e trocando presentes. Neste Natal, 196 brasileiros passaram o feriado morrendo nas estradas federais, em destroços de carros, caminhões, ônibus e carretas. Os feridos são 1.870. Em vez de degustar ceias e presentes, dezenas de famílias conheceram o luto. O total de mortos pode dobrar, porque a estatística não registra quem morreu nos hospitais. Mais um recorde macabro, e ainda não passamos pelo Réveillon ou Carnaval.
O que fazer? Punir. Aplicar a lei. Aumentar o valor das multas. Não mudar o Código de Trânsito em favor dos infratores. Prender os motoristas irresponsáveis. Suspender a carteira. Não chamar de acidente já ajudaria, diz Rodolfo Rizzotto, coordenador do SOS Estradas: “Acidente é cair um meteoro na cabeça do motorista. Desastres são todos previsíveis”. Especialistas já se cansaram de elaborar listas de causas. O professor Paulo Fleury, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), diz o que nós já sabemos: “As mortes no trânsito não são uma epidemia cuja causa não se sabe. Ao contrário: se sabe a causa, o lugar, o motivo. É descaso das autoridades”. A legislação brasileira não obriga ninguém a soprar no bafômetro. Permite uma série de recursos a quem mata no trânsito. Não há provavelmente ninguém preso ou com habilitação suspensa por ter matado uma pessoa ou uma família inteira na rua ou na estrada. O que são “cestas básicas” como punição para assassinos no trânsito? O Brasil conseguiu a proeza de afrouxar seu Código. Antes, pela lei, o motorista teria a carteira suspensa se fosse flagrado dirigindo 20% acima do limite de velocidade. No ano passado, esse índice subiu para 50%. Uma nova resolução do Contran determina que os radares sejam sinalizados e anunciados nas estradas. Só no Brasil mesmo. O que se faz entre os radares? Acelera-se. Nem o mau estado das rodovias pode levar a culpa: 80,7% dos acidentes acontecem em asfalto em boas condições; 71,4% em retas. Imprudência, álcool e impunidade são os maiores vilões. Isso soa terrivelmente redundante.

Motoristas não têm a menor educação. Talvez fossem mais polidos se, na escola, ao ser alfabetizados, aprendessem noções de cidadania. “Primeiro é preciso multar todos os pais que param em fila dupla na frente das escolas”, diz Rizzotto. O mau exemplo, dos pais, é a pior aula de direção irresponsável para a criança. Na Inglaterra e na Alemanha, carros param para pedestres, mesmo fora do sinal. No Brasil, motoristas aceleram no sinal amarelo, e alguns “brincam” de assustar o pedestre. Não existe uma meta nem se aprende com o que aconteceu. A perícia vai para a gaveta. Há pesquisas associando acidentes ao cansaço. Em países civilizados, já soa um alarme em veículos a cada duas horas de direção. Uso de celular, rádio alto, excesso de horas, viagens depois de trabalhar o dia inteiro – tudo isso causa acidentes. Celular agora dá até dois anos de cadeia... na Inglaterra. No Natal, um amigo de meu filho de 20 anos contou que sua maneira de dirigir mudou na Austrália. “Se bebo, não dirijo. Se dirijo, não bebo. Aprendi isso lá. Se me pegassem dirigindo alcoolizado, mesmo sem provocar acidente algum, eu ia para a corte, perdia a carteira e, se reincidisse, era deportado.” Por que não há o mínimo rigor no Brasil?