27 de outubro de 2008

Seguro de Helicópteros



SÃO PAULO TEM A MAIOR frota de helicópteros do mundo. Há poucas semanas, ultrapassou Nova York e Tóquio, com um total de 470 aeronaves sobrevoando a cidade. Engarrafamentos, aumento do número de executivos em trânsito e, acima de tudo, tempo curto para ser desperdiçado em transporte fizeram da capital paulista o céu dos helipontos. E para tornar esse "céu" financeiramente protegido de acidentes, seguradoras tiveram que diversificar seus produtos aéreos.

As coberturas incluem desde todo o casco da aeronave até os passageiros, piloto, terceiros que venham a ser atingidos e cargas. Poucas seguradoras no Brasil dispõem desse serviço. A Mapfre é a principal delas. Detém cerca de 35% do mercado. Allianz e Helipark também oferecem o produto. "Sempre que um helicóptero cai, ficamos atentos, pois a probabilidade de ser nosso cliente é muito grande", diz Antônio Cássio dos Santos, presidente da Mapfre. Somente em 2007 foram 19 acidentes registrados no País, o maior número dos últimos dez anos. O crescimento do número de aeronaves, no entanto, superou proporcionalmente os sinistros, já que, entre 2006 e 2007, 72 novos helicópteros foram incorporados à frota nacional, somando um total de 1.089 unidades. A expectativa é que, até 2010, mais 80 aeronaves cheguem ao mercado. "A espera para receber o helicóptero ultrapassa um ano", informa Carlos Eduardo Polizio, superintendente de seguro aeronáutico da Mapfre.

Uma apólice para helicópteros possui inúmeras variáveis, que vão desde a experiência comprovada do piloto até o local onde o helicóptero passa por manutenção. A região que costuma sobrevoar e o risco dos vôos também são levados em consideração. "Helicópteros que supervisionam redes elétricas ou fazem vôos constantes no litoral apresentam mais risco. Por isso, requerem um seguro mais caro", explica Polizio. O prêmio de uma aeronave de uso executivo, no valor de US$ 3 milhões, com piloto experiente e que sobrevoa apenas a região Sudeste pode chegar a US$ 60 mil. Na Guy Carpenter, seguradora do grupo MMC, somente as aeronaves que ultrapassam o valor de US$ 10 milhões são cobertas. Pertencem, no geral, a empresas de transporte aéreo ou prestadoras de serviços da Petrobras, que transportam funcionários das plataformas marítimas. O prêmio a ser pago na Guy Carpenter pode variar de 0,20% a 1% do valor da aeronave. Jorge Caminha, diretor da companhia, afirma que as variáveis que influenciam o preço são as mesmas praticadas pelo mercado. "Mas nossa cobertura pode ser mundial", diz.
Fonte ISTO É DINHEIRO - Ed 578

15 de outubro de 2008

Atencao ao volante !

Veja no filme abaixo as consequencias de dirigir sem a devida atenção. Nada de falar ao celular, de escrever SMS, de se distrair...

7 de outubro de 2008

Outro sinistro - Importância da cobertura de RCF-V/DC

Mais um exemplo da importância do seguro de Responsabilidade Civil - Danos Corporais (RCF-V/DC)

"Roda se desprende de carro e fere pedestre em SP

Um pedestre ficou ferido nesta manhã após ser atingido por uma roda que soltou de carro depois de uma colisão na esquina entre ruas General Jardim e Doutor Vila Nova, no centro de São Paulo.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), dois veículos colidiram, por volta das 9h, no cruzamento. Com a força do impacto, a roda de um dos automóveis se desprendeu e acertou o pedestre.

Além do pedestre, outra pessoa ficou ferida e foi levada para um pronto-socorro da região. De acordo com a CET, a via ficou interditada parcialmente até as 10h45."


Fonte: Terra 07/10

2 de outubro de 2008

"Da riqueza ao pó"

Diante da Crise Mundial do Sistema Financeiro, com o epicentro no EUA, reproduzo abaixo um trecho do artigo do Professor Doutor em Probabilidade Nassim Taleb, que saiu na última Veja.

"As instituições financeiras, apesar de se apresentarem como sólidas e conservadoras, vivem sentadas sobre verdadeiras bombas-relógio. Todos os dias os bancos se expõe a um conjunto incálculável de riscos, em especial nas operações básicas, como financiamento de hipotecas e toda sorte de empréstimos. Curioso é que, no longo prazo, os bancos jamais ganharam um centavo com isso. podem até lucrar muito por um bom tempo, mas esse dinheiro vira pó na primeira crise. Tudo indica que os EUA saírão dessa, mas restará um problema a ser enfrentado. O mercado financeiro ainda não entendeu que os riscos nesse negócio são infinitamente maiores do que aparentam ser."

Taleb é autor dos livros "A Lógica do Cisne Negro" e "Iludido pelo Acaso".