29 de dezembro de 2008

Suzuki prevê fusão de montadoras

As montadoras japonesas podem se juntar, formando três grandes empresas, num cenário em que o agravamento da recessão mundial afetaria a demanda por veículos, disse Osamu Suzuki, presidente da Suzuki Motor Corp., a segunda maior fabricante de minicarros do Japão. ''A crise enfrentada pelas Três Grandes dos EUA vai atingir mais tarde o Japão, como um tsunami, provavelmente por volta de julho ou agosto do ano que vem'''', disse Suzuki."''A indústria automobilística do Japão, que atualmente consiste de mais de dez empresas, pode se consolidar em três grandes''.'''' A Suzuki reduziu a produção em 10% no mês passado. As vendas de veículos no Japão no ano que vem podem cair ao nível mais baixo em 31 anos.

10 de dezembro de 2008

Sinistros de D&O devem alcançar US$ 9,6 bilhões

Sinistros por reclamações de seguros de D&O (responsabilidade civil de executivos) devem alcançar US$ 9,6 bilhões depois da crise, aponta pesquisa. Pelas projeções, percebe-se o crescimento de ações judiciais por funcionários demitidos pós-crise, alegando práticas trabalhistas desleais, bem como por acionistas minoritários ou clientes, também reclamando de práticas abusivas ou desleais contra os executivos de diversas companhias.

Segundo Gustavo Cunha Mello, professor Funenseg, a crise também afeta o Brasil de forma indireta na restrição do ressegurador externo às renovações e contratações deste seguro, e de forma direta com ações contra companhias brasileiras gerando sinistros nas apólices. "Os investidores americanos também estão processando a Sadia e a Aracruz pelas decisões por aplicações financeiras em derivativos cambiais, gerando um prejuízo de até 25% do montante investido."

Para Mello, os acionistas minoritários do Citibank e da GM também devem se manifestar. Mello diz que o volume de prêmio no ramo deve crescer devido ao aumento do preço no mercado de seguro internacional, já que todo seguro D&O é ressegurado, e que as taxas dos seguros D&O tendem a subir 40%. "Se a empresa tem ação na Bolsa, piora."

As seguradoras brasileiras que contratam este risco são: ACE, Zurich, Unibanco, Bradesco e Chubb. Após a crise de outubro, o mercado se fechou, muitos clientes não conseguem renovar suas apólices com reajuste. "O fato não é mais o custo, mas se conseguirá fazer o seguro e a procura por proteção coma crise vai aumentar."

5 de dezembro de 2008

Prudential pede ajuda ao governo dos EUA

A Prudential Financial, segunda maior seguradora norte-americana no ramo Vida, está pedindo ajuda financeira ao governo dos EUA. A companhia quer uma injeção de dinheiro do fundo criado pelo Departamento do Tesouro do país, mas ainda não é certo se o pedido será atendido. Para levantar capital, a Prudential também planeja vender a participação que possui no Wachovia Securities para o Wells Fargo & Co. "A preocupação diz respeito a perdas em investimentos futuros, considerando o cenário econômico de 2009", informou o analista da Fitch Ratings, Douglas Meyer.

Essa notícia vai um pouco de encontro com a carta divulgada pelo presidente da Prudential do Brasil aqui.

https://www.prudentialdobrasil.com.br/docs/CartaBillClientes.pdf

4 de dezembro de 2008

Seguradoras devem indenizar cerca de R$1 bi em Santa Catarina

As chuvas em Santa Catarina trazem prejuízos estimados em R$ 1 bilhão para as seguradoras, segundo pesquisa do corretor de seguros e professor da Funenseg, Gustavo Cunha Mello. As maiores perdas serão nos seguros de automóveis, de até R$ 600 milhões – baseado em Blumenau e Itajaí, os municípios mais afetados, com aproximadamente 27 mil veículos segurados em 2008. No empresarial as perdas podem chegar a R$ 333 milhões, já que 66% das apólices têm garantia de lucros cessantes por paralisação acidental na sua produção. No residencial os prejuízos devem chegar a R$ 40 milhões. No agronegócio, o prejuízo com as lavouras de feijão é estimado em R$ 124 milhões – dos 70 mil produtores catarinenses, 80% foram atingidos.